O Governo Federal disponibilizará,
em janeiro, portal que permitirá à população monitorar os programas
sociais – é o mesmo instrumento usado pela presidenta Dilma Rousseff e
pela Casa Civil para fiscalizar as ações. Segundo a chefe da Casa Civil,
ministra Gleisi Hoffmann, dos cerca de 40 programas monitorados
atualmente, com mapas referenciados, três estarão no portal a partir do
próximo mês: Mais Médicos, Minha Casa, Minha Vida e Desastres Naturais.
“Queremos
esses programas disponíveis agora em janeiro porque é importante a
população nos ajudar a fiscalizar e acompanhar os programas”, disse
Gleisi, durante café da manhã oferecido aos jornalistas no Palácio do
Planalto, na última sexta-feira.
O sistema disponibilizado
traz mapa com pontos marcados em cada município onde os programas são
executados e dá visão geral na qual o cidadão poderá selecionar um local
para mais detalhamento.
Sobre o Mais Médicos, será possível
obter o número de profissionais com nome e dados de cada um, bem como do
tutor responsável, além de um mapa com a localização da unidade de
saúde onde eles atendem. As informações são atualizadas a cada envio de
profissionais.
No Minha Casa, Minha Vida, serão
disponibilizados dados de todos os empreendimentos registrados, os nomes
das construtoras, a data de início e término das obras e o número de
unidades. O cidadão também poderá acessar fotos das obras.
De
acordo com a ministra, o sistema com dados sobre desastres naturais
ainda precisa ser mais bem estruturado porque muitos dados de estados e
municípios que chegam desencontrados ao sistema. Quando o sistema
estiver pronto, Gleisi disse que será possível saber quais obras estão
sendo liberadas por município, quais já têm recursos e quais municípios
foram mapeados para prevenção de riscos de deslizamento e enchentes.
Monitoramento
Atualmente,
538 municípios do país estão mapeados e com pluviômetros instalados. A
meta, até o fim de 2014, é que o número ultrapasse 800. Nas duas últimas
semanas, as consequências das fortes chuvas nos estados de Minas Gerais
e do Espírito Santo resultaram em mais de 40 mortes e desalojamento de
milhares de pessoas. (da Agência Brasil)
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