Secretaria dos portos
O ministro diz que agora vai se preparar para concorrer a uma vaga de deputado federal nas eleições do próximo ano
Após 15 dias da saída do PSB do governo federal, somente ontem, o ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, confirmou que vai se reunir hoje com a presidente para entregar o cargo. "Vou conversar amanhã (hoje) com a presidente Dilma, entregar o cargo e agradecer a ela pelo privilégio de servir ao Brasil e ao seu governo". Leônidas disse que não indicará para presidente um substituto.
Cristino disse que vai continuar apoiando a presidente Dilma: não precisamos de cargo para apoiar o governo e a reeleição da presidente FOTO: AGÊNCIA BRASIL
Ele afirmou que a decisão segue a orientação do governador Cid Gomes para que se evite confundir a saída do grupo do Ceará do PSB com o interesse em manter os cargos federais. A reunião com a presidente, segundo ele, só não ocorreu ontem devido a viagem da presidente ao Rio Grande do Norte. No entanto, na agenda da presidente para esta quinta-feira não há previsão de reunião dela com o cearense.A assessoria do ministro, confirmou ontem que ele entregaria o cargo, mas estava esperando um chamado do Planalto para reunir-se com Dilma Rousseff (PT). O encontro, segundo a assessoria pode acontecer nesta semana ou no início da próxima. Enquanto isso, Cristino mantém sua agenda na pasta.
Entre os cotados para suceder o governador Cid Gomes, Leônidas desconversou sobre a possibilidade. "Olha, eu vou agora descansar, me preparar para uma nova missão e estudar essa possibilidade de eu chegar novamente ao Congresso Nacional. Com relação, a uma possível candidatura ao governo (estadual), nós só vamos discutir a partir de março ou abril do próximo ano", observou.
Entretanto, explicou que as candidaturas ainda serão discutidas pelas lideranças do Partido Republicano da Ordem Social (PROS), a nova legenda. "Esse arco de aliança está muito forte e vai discutir qual a melhor chapa majoritária e também quais são as chapas proporcionais para deputado federal e estadual".
"O importante agora é fortalecermos esse grupo de lideranças importantes no Estado agora no PROS. Iremos continuar apoiando a presidente Dilma, não precisamos de cargo para apoiar o governo e a reeleição da presidenta", garantiu. Segundo ele, a intenção é fortificar a estrutura partidária existente no Ceará liderada pelos irmãos Ciro e Cid, para "que possamos ganhar as eleições de 2014 aqui no Ceará e ajudar a presidente Dilma a continuar mais quatro anos".
Bancadas
Uma semana após serem reconhecidos pela Justiça Eleitoral, os recém-criados Solidariedade e PROS já contam com uma bancada de 24 parlamentares na Câmara. Dados oficiais da Casa mostram que 15 deputados oficializaram ingresso no Solidariedade e outros nove no PROS.
Os nomes dos dois partidos foram incluídos no painel de votações da Câmara. O PROS, que tende a compor a base aliada do governo Dilma, promete filiar 28 parlamentares.
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