
Ontem, ao menos 36 prisioneiros morreram sufocados por gás lacrimogêneo numa suposta tentativa de fuga de um comboio de detentos, no Cairo. O gás foi disparado por militares, segundo o Ministério do Interior egípcio, na tentativa de libertar um policial retido no motim.
Cerca de 600 detidos nos confrontos da última semana eram levados em comboio até a prisão de Abu Zaabal, no norte do Egito. Os detentos que estavam em um dos veículos, segundo militares, teriam feito um motim e capturado um policial. A Irmandade Muçulmana cancelou ontem uma manifestação programada para o Cairo por falta de segurança para seus militantes. Os últimos atos convocados pelo grupo terminaram em confrontos com as forças de segurança, que deixaram quase 900 mortos.
O governo interino do Egito anunciou que revisará toda a ajuda financeira recebida de outros países, após a União Europeia dizer que vai reavaliar a relação com o país. A ação de países europeus é uma represália aos confrontos entre Polícia e islamitas
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