terça-feira, 4 de junho de 2013

Lapidar: Sejus promove bazar com joias feitas por detentos


O projeto tem o objetivo de ofertar postos de trabalho contribuindo para a capacitação profissionalizante
O projeto tem o objetivo de ofertar postos de trabalho contribuindo para a capacitação profissionalizante (FOTO: Divulgação)
A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará (Sejus) promoverá entre os dias 5 a 8 de junho a segunda edição do Bazar do Projeto Lapidar, que envolve a exposição e comercialização de peças de semijoias produzidas por internos do Sistema Penitenciário cearense.
As peças produzidas nas duas oficinas do projeto, instaladas no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II) e na Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em Pacatuba, serão colocadas à venda à partir das 16h do dia 5 de junho, na Praça Luiza Távora, em Fortaleza.

Mil peças
Na segunda edição, mil peças entre brincos e anéis, colares e pulseiras, serão colocadas à disposição a preço de revenda, a todos os cidadãos que passarem pela praça possam conhecer e, caso queiram, adquirir o produto feito em uma unidade do sistema penal cearense. “Devido ao sucesso do primeiro bazar, em que vendemos todas as 600 peças, resolvemos ampliar a quantidade para mil unidades, trazendo também novas peças como colares e pulseiras, além de novos modelos”, destacou o empresário Fernando Feldmann, proprietário da Feldmann atelier. Com o aumento da produção um site está sendo finalizado para a venda online das peças.
Sobre o projeto
O projeto “Lapidar – Transformando Vidas através do Trabalho” consiste em uma indústria de fabricação de semijoias e lapidação de pedras dentro unidades prisionais. Em parceria com a Feldmann Atelier, além da oficina no IPPOO II, que emprega 24 internos, uma nova oficina foi montada na Penitenciária de Pacatuba, empregando 12 presos. A fábrica é a primeira no Norte e Nordeste na lapidação de pedras para o mercado.
O projeto tem o objetivo de ofertar postos de trabalho contribuindo para a capacitação profissionalizante do preso, a geração de trabalho e por consequência, diminui a ociosidade dentro da unidade prisional. Os internos que participam do Projeto tem direito a 3/4 de salário mínimo, além da remição de pena de um dia a cada três dias trabalhados. Por ser uma atividade manufatureira, ela também permitirá que a pessoa presa saia da unidade penal com a habilidade de artesão e seja capaz de montar seu próprio micronegócio fora da unidade.

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