A manifestação que teve início próximo ao Castelão e depois foi para o Aeroporto Internacional Pinto Martins, ocorrida neste domingo (23) em Fortaleza, começou com aproximadamente 300 pessoas e reuniu, no final, cerca de mil participantes, número bem inferior aos registrados nos protestos ocorridos durante a semana.
Não havia uma pauta de reivindicação única. Os manifestantes se dividiam mostrando cartazes que cobravam mais qualidade nas áreas da saúde e educação públicas, contra a corrupção e a favor da PEC 37 (projeto que tramita no Congresso Nacional que propõe reduzir o poder de investigação do Ministério Público).
Durante o protesto, que ocorreu de forma pacífica, um pequeno grupo de vândalos interditou a Avenida Carlos Jereissati, que dá acesso ao aeroporto, causando transtorno para os motoristas e passageiros que chegavam ou partiam do local.
Na rua Bernardo Manoel, que também leva ao aeroporto, o grupo chegou a colocar fogo em pneus (foto). Muita gente precisou descer dos táxis e caminhar para não perder seus voos.
A polícia se limitou a fazer uma barreira para impedir que o grupo entrasse no aeroporto, mas não conseguiu liberar as vias interditadas pelos radicais, que alternavam de lugar quando percebiam a chegada da Batalhão de Choque. Os vândalos chegaram a furar pneus de carros do Sistema Jangadeiro, da TV Verdes Mares e picharam outro veículo da TV Diário.
Após duas horas de interdição, os manifestantes se dispersaram. Segundo a Infraero, os voos não sofreram atrasos.
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