O órgão pede mais esclarecimentos sobre as ações tomadas pela empresa para a demora nos atendimentos
Para o conselheiro diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce), Fábio Timbó, os transtornos gerados pela demora no atendimento a pedidos de ligação de energia, por parte da Companhia Energética do Ceará (Coelce), estão no limite. "O objetivo é empreender esforços para que a questão seja resolvida, mas de que forma ela será solucionada, é a Coelce quem deve nos dizer", afirmou o diretor, durante a segunda edição do Fórum Regulação e Cidadania.
Apesar da reclamação dos usuários, a agência reguladora cogita solicitar o fim do contrato de concessão da Companhia FOTO: ALEX COSTA
De acordo com o Timbó, a Coelce precisa esclarecer mais os problemas e mostrar soluções. "A Coelce chega com explicações, com ofícios alegando a falta de materiais ou escassez de mão de obra, mas queremos respostas concretas. Reconhecemos a dificuldades, entretanto são problemas que tem devem ser mostrados com nitidez".
Contrato
Conforme o diretor, apesar da persistência das reclamações, a Arce não cogita solicitar o fim do contrato de concessão da Companhia. "Não cogitamos isso nem de longe. Não há interesse do órgão, pois não querermos trazer mais um problema para o Estado do Ceará".
Para o conselheiro diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce), Fábio Timbó, os transtornos gerados pela demora no atendimento a pedidos de ligação de energia, por parte da Companhia Energética do Ceará (Coelce), estão no limite. "O objetivo é empreender esforços para que a questão seja resolvida, mas de que forma ela será solucionada, é a Coelce quem deve nos dizer", afirmou o diretor, durante a segunda edição do Fórum Regulação e Cidadania.
Apesar da reclamação dos usuários, a agência reguladora cogita solicitar o fim do contrato de concessão da Companhia FOTO: ALEX COSTADe acordo com o Timbó, a Coelce precisa esclarecer mais os problemas e mostrar soluções. "A Coelce chega com explicações, com ofícios alegando a falta de materiais ou escassez de mão de obra, mas queremos respostas concretas. Reconhecemos a dificuldades, entretanto são problemas que tem devem ser mostrados com nitidez".
Contrato
Conforme o diretor, apesar da persistência das reclamações, a Arce não cogita solicitar o fim do contrato de concessão da Companhia. "Não cogitamos isso nem de longe. Não há interesse do órgão, pois não querermos trazer mais um problema para o Estado do Ceará".
Multas
Segundo o Relatório de Fiscalização sobre Atendimento a Pedidos de Ligação pela Coelce, de 2000 a 2013, a empresa já pagou R$ 33,9 milhões em multas aplicadas pela Arce. Nos quatro primeiros meses deste ano, já foram R$ 95,6 mil. O diretor ressalta que, apesar dos números, o objetivo da Arce não é multar, mas regular e fiscalizar a qualidade dos serviços prestados pela concessionária cearense. "Não temos o prazer de multar, mas é uma forma encontrada para pedir soluções concretas da companhia", disse Timbó.
De acordo com o diretor Institucional de Comunicação e Recursos Humanos da Coelce, José Nunes Almeida, a empresa reconhece os transtornos e os atribui ao crescente número de solicitações por novas ligações no Ceará. Para solucionar esse aumento na demanda, Nunes afirma que a distribuidora já está desenvolvendo ações. "Temos um plano e estamos analisando as questões de prazos, mas dependemos ainda dos investimentos que teremos este ano".
Segundo o diretor, a Coelce está periodicamente realizado reuniões com representantes de instituições cearenses para o equacionamento total do problema. "De imediato, estamos trabalhando com aquisição adicional de material. Além disso, nos próximos 15 dias, devemos incorporar mais seis equipes, que devem se juntar a outras 12 turmas que trabalham dentro da Região Metropolitana de Fortaleza", finalizou José Nunes.
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