terça-feira, 7 de maio de 2013

Planalto confirma Afif como novo ministro

Nas contas do governo, o 39º ministério representará um gasto anual de R$ 7,9 milhões aos cofres públicos

Brasília. A Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto distribuiu nota informando que a presidente Dilma Rousseff (PT) convidou Guilherme Afif Domingos (PSD) para chefiar a Secretaria da Micro e Pequena Empresa. A nota lembra que a Secretaria - com status de ministério - formulará políticas de apoio às micro e pequenas empresas, "segmento fundamental para a geração de empregos e o desenvolvimento da economia brasileira".

Afif foi presidente da Associação Comercial de São Paulo, presidiu o conselho do Sebrae, foi deputado federal e é o atual vice-governador paulista FOTO: AG. BRASIL

Afif foi presidente da Associação Comercial de São Paulo, presidiu o conselho do Sebrae, foi deputado federal constituinte e é vice-governador de São Paulo.

"Afif Domingos tem tido papel relevante em todos os processos que nos últimos anos resultaram no estímulo e na valorização das micro e pequenas empresas no País", diz a nota do Planalto, acrescentando que a presidente Dilma (que se reuniu ontem em São Paulo com Afif) desejou sucesso a ele e "manifestou sua confiança no desempenho do novo ministro à frente da Pasta". O posse está marcada para a quinta-feira, 9, às 10 horas. As competências do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior referentes à microempresa, à empresa de pequeno porte e ao artesanato serão transferidas para a recém-criada secretaria.
Nas contas do governo, o 39º ministério representará um gasto anual de R$ 7,9 milhões aos cofres públicos. O projeto de lei aprovado no Congresso Nacional previa a criação dos cargos de ministro, secretário-executivo e outros 66 em comissão.

Microempreendedores
A presidente Dilma Rousseff disse ontem que o Brasil está prestes a atingir a marca de 3 milhões de microempreendedores individuais. Em seu programa de rádio semanal, Café com a Presidenta, ela apontou que o Programa do Microempreendedor Individual (MEI), do governo federal, simplifica a vida do empresário para que ele se formalize.

A presidente voltou a admitir, ontem, que o governo toma medidas pontuais para a economia, mas que está em busca de ações estruturantes para o setor e para a infraestrutura. Durante a posse da diretoria da Facesp, em São Paulo, ela citou que a crise mundial levou o governo de vários países do mundo adotar "uma política de austeridade com redução de salários", mas afastou essa possibilidade no Brasil.

"Não vamos diminuir o emprego. Temos obrigação de reduzir os custos de trabalho com redução de impostos e qualificação profissional. E trazendo do exterior engenheiros e técnicos para trabalhar no Brasil, pois todos os países do mundo fizeram isso e não tem por que não fazer aqui", disse.

Para uma plateia de representantes das associações comerciais, Dilma voltou a focar as pequenas e micro empresas ao cobrar o papel de bancos estatais e de fomento no apoio às micro e pequenas empresas. Citou o BNDES e o Banco do Brasil e pediu que eles "tenham foco no investimento das MPEs". Dilma disse que o Brasil tem juros civilizados, câmbio equilibrado e inflação sob controle.

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