sexta-feira, 3 de maio de 2013

Culto em Fortaleza é marcado por multidão e ausência de protestos


Divulgação / Rodrigo Carvalho
Cerca de 3.500 fiéis participaram do culto em Fortaleza

Milhares de fieis lotaram uma igreja evangélica na avenida Washington Soares, no Cambeba, para ouvir o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), na noite de ontem. A entrada, inicialmente limitada para três mil pessoas, foi ultrapassada por, pelo menos, 500 fieis.Nenhuma manifestação contra Feliciano foi verificada no entorno da igreja.
O deputado Marco Feliciano chegou à Igreja do Senhor Jesus por volta das 20h45min em um veículo tipo Hilux, de cor preta, vidros fumê, fechados, sem qualquer fala à imprensa. Um dos coordenadores da Igreja do Senhor Jesus afirmou que o parlamentar não daria entrevistas.

Durante toda a celebração com duração aproximada de três horas, cerca de 10 homens faziam a segurança da entrada na igreja. Os jogadores do Ceará Lulinha, Potygar e Magno Alves estiveram presentes no evento.

Dezenas de pessoas que não conseguiram trocar os alimentos pelo convite, até o meia-dia de ontem, permaneceram na porta do templo à espera de autorização para entrar. Muitos, só tiveram acesso ao culto depois de 21h30min.

O uso de máquinas digitais não era permitido pelos fieis. Os equipamentos eram entregues à equipe de apoio e devolvidos ao final da celebração. O momento foi “muito aguardado” pela vendedora Jéssica Mesquita, 19.

“Ele é um exemplo para todos nós que acompanhamos o trabalho dele. Todos que acompanham a bíblia, que seguem a palavra de Deus, sabem que ele fala exatamente o que Deus quer e espera de nós”, justificou a fiel.

Durante a pregação, Feliciano cobrou mais manifestações de apoio da igreja Evangélica em relação às posturas e às pautas polêmicas que ele vem ensejando à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), da Câmara.

Propostas de “cura gay” e criminalização da heterofobia, que devem estar em discussão na pauta da próxima sessão da Comissão, marcada para o dia 8, vem motivando reações de revolta na população.
Redação O POVO Online

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