Membros da Comissão de Beatificação fizeram juramento para cumprir exigências e conservar segredos de Benigna
Foi aberto oficialmente o processo de beatificação da mártir Benigna Cardoso da Silva, que foi brutalmente assassinada aos 13 anos de idade, no município de Santana do Cariri, em 1941.
A cerimônia, que aconteceu no último sábado e foi comandada pelo bispo diocesano dom Fernando Panico, contou com a presença de autoridades e membros da Comissão de Beatificação, entre eles; o postulador da causa, monsenhor Vitaliano Mattioli; o juiz delegado, monsenhor João Bosco Cartaxo Esmeraldo; o promotor de Justiça, padre José Vicente Pinto de Alencar da Silva; e a notária atuária, Terezinha Fernandes Costa. Todos fizeram um juramento e devem cumprir todas as exigências do processo, além de conservar os segredos relativos à vida da menina.
Foi aberto oficialmente o processo de beatificação da mártir Benigna Cardoso da Silva, que foi brutalmente assassinada aos 13 anos de idade, no município de Santana do Cariri, em 1941.
A cerimônia, que aconteceu no último sábado e foi comandada pelo bispo diocesano dom Fernando Panico, contou com a presença de autoridades e membros da Comissão de Beatificação, entre eles; o postulador da causa, monsenhor Vitaliano Mattioli; o juiz delegado, monsenhor João Bosco Cartaxo Esmeraldo; o promotor de Justiça, padre José Vicente Pinto de Alencar da Silva; e a notária atuária, Terezinha Fernandes Costa. Todos fizeram um juramento e devem cumprir todas as exigências do processo, além de conservar os segredos relativos à vida da menina.
O caso da jovem é o primeiro deste tipo no Estado do Ceará. Ainda no mês de fevereiro, a Diocese do Crato recebeu uma autorização da Sagrada Congregação para a Causa dos Santos, órgão do Vaticano que cuida das beatificações e canonizações dos santos. O "Nihil Obstat", ou "nada impede", revelou que a comunidade católica está próxima de ter um novo símbolo de adoração, a Beata Benigna.
Martírio
A jovem Benigna morreu em defesa da castidade. Agora, com a instalação do Tribunal Eclesiástico Diocesano, os fatos e testemunhos relatados pela comunidade onde ela viveu são colhidos e serão encaminhados ao Vaticano. A Diocese pretende enviar os documentos até setembro.
Em Roma, o material será examinado. De acordo com dom Fernando Panico, em casos de martírio, o procedimento de análise é mais rápido. "Para a beatificação, não é exigido um milagre. No caso de Benigna, o primeiro milagre mais forte foi dar a vida pela causa de Jesus Cristo. Então, isso já é um grande testemunho de santidade", afirma.
Ainda não há previsão de quando o Vaticano concluirá a análise do processo de beatificação da jovem. Tudo dependerá do número de causas a serem averiguadas, porém, a expectativa é que o resultado seja revelado nos próximos anos.
De acordo com o postulador da causa, monsenhor Vitaliano Mattioli, o reconhecimento da beatificação fortalece a valorização da imagem e do papel da mulher na sociedade.
Para ele, o fato poderá auxiliar na mudança do pensamento humano e dos costumes machistas da população, especialmente dos homens. "Esse é um momento extremamente importante. Benigna foi um grande símbolo de virtude e honestidade, em um mundo em que as mulheres são desprezadas. Para defender sua dignidade, ela preferiu morrer".
YAÇANÃ NEPONUCENAREPÓRTER
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