Atos de vandalismo: A estátua da militante Bárbara de Alencar, na Avenida Heráclito Graça, está sem a identificação, sem as correntes e com o granito quebrado. O busto do comerciante José Gentil, fundador do bairro Benfica, está pichado, com o rosto pintado de preto e o paletó todo colorido. Na mesma situação está o busto de Ludwik Lejzer Zamenhof, o criador do Esperanto Fotos: Waleska Santiago |
Moradores afirmam que a destruição dos monumentos é feita por vândalos que vivem nas proximidades
Fortaleza possui diversos ícones históricos espalhados por suas praças. São figuras da literatura, política, personalidades que ajudaram na construção da cidade. Contudo, grande parte desses monumentos vivem em estado de depredação constante. A estátua da militante Bárbara Pereira de Alencar, localizada na praça que leva o seu nome, na Avenida Heráclito Graça, está rachada, sem a corrente e toda remendada. Na Praça da Gentilândia, o busto de José Gentil e de Ludwik Lejzer Zamenhof estão pichados e com os rostos pintados.
Por ser considerada uma heroína republicana, uma das primeiras prisioneiras políticas da História do Brasil e detida em uma das celas do Forte de Nossa Senhora de Assunção, Bárbara de Alencar ganhou a homenagem na Capital. No entanto, o ícone encontra-se irreconhecível, sem a placa de identificação, parte da estrutura de granito no chão, o concreto está rachado e o rosto desfigurado.
A situação irrita os moradores e comerciantes do local. O mototaxista Tony Edson Feitosa conta que a degradação da estátua foi provocada por vândalos que habitam o local. Segundo ele, os moradores de rua estendem roupas, fazem comida e dormem ao redor do patrimônio.
"Eles não respeitam nem a estátua, nem a praça. Fazem o que querem e ninguém fiscaliza. Destruir um monumento como este deveria ser crime, mas não há punição para eles. Acho que a Prefeitura de Fortaleza deveria olhar com mais carinho para os patrimônios", declarou.
Outro busto degradado é o de José Gentil. Em 1909, o comerciante comprou uma chácara no bairro Benfica e transformou-a em sua residência. Loteou terrenos vizinhos e construiu vilas e ruas com casas de vários tamanhos e estilos. Nascia a "terra dos Gentis": a Gentilândia.
No entanto, na praça que também carrega o seu nome, a situação de busto é de abandono. A base se encontra pichada, o rosto pintado de preto, em sua testa a frase "Não voto", o paletó foi colorido de vermelho e amarelo e a gravata verde e os olhos pintados de amarelo.
Do outro lado da Praça, a estátua de Ludwik Lejzer Zamenhof, criador do Esperanto, está em situação semelhante. A reportagem entrou em contato com as Secretarias Executivas Regional II e IV, responsáveis pelas duas praças, mas, até o fechamento da edição, não obteve retorno.
Por ser considerada uma heroína republicana, uma das primeiras prisioneiras políticas da História do Brasil e detida em uma das celas do Forte de Nossa Senhora de Assunção, Bárbara de Alencar ganhou a homenagem na Capital. No entanto, o ícone encontra-se irreconhecível, sem a placa de identificação, parte da estrutura de granito no chão, o concreto está rachado e o rosto desfigurado.
A situação irrita os moradores e comerciantes do local. O mototaxista Tony Edson Feitosa conta que a degradação da estátua foi provocada por vândalos que habitam o local. Segundo ele, os moradores de rua estendem roupas, fazem comida e dormem ao redor do patrimônio.
"Eles não respeitam nem a estátua, nem a praça. Fazem o que querem e ninguém fiscaliza. Destruir um monumento como este deveria ser crime, mas não há punição para eles. Acho que a Prefeitura de Fortaleza deveria olhar com mais carinho para os patrimônios", declarou.
Outro busto degradado é o de José Gentil. Em 1909, o comerciante comprou uma chácara no bairro Benfica e transformou-a em sua residência. Loteou terrenos vizinhos e construiu vilas e ruas com casas de vários tamanhos e estilos. Nascia a "terra dos Gentis": a Gentilândia.
No entanto, na praça que também carrega o seu nome, a situação de busto é de abandono. A base se encontra pichada, o rosto pintado de preto, em sua testa a frase "Não voto", o paletó foi colorido de vermelho e amarelo e a gravata verde e os olhos pintados de amarelo.
Do outro lado da Praça, a estátua de Ludwik Lejzer Zamenhof, criador do Esperanto, está em situação semelhante. A reportagem entrou em contato com as Secretarias Executivas Regional II e IV, responsáveis pelas duas praças, mas, até o fechamento da edição, não obteve retorno.
KARLA CAMILA
REPÓRTER
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