O fogo destruiu 179 bancas na Praça Tomaz Barbosa, no centro da cidade. O local é ponto para a venda de artigos religiosos FOTO: ANTÔNIO CARLOS ALVES |
Canindé Uma Praça em chamas e uma multidão de moradores correndo para tentar apagar o fogo. Esse foi o cenário registrado na noite de domingo no centro comercial de Canindé e que prosseguiu até a madrugada de ontem. A Polícia Militar foi acionada as 19h10minutos, através do Copom, por populares e vigias da área. De acordo com o presidente da Associação de Camelês de Canindé, Epifânio Saraiva, o prejuízo está estimado em R$ 2 milhões.
O incêndio destruiu 179 bancas na Praça Tomaz Barbosa, todas elas lotadas de artigos religiosos. O local, que fica ao lado da Basílica de São Francisco, é o maior ponto de vendas de produtos que identificam a romaria na cidade. As causas do incêndio ainda são desconhecidas e só serão esclarecidas dentro de 30 dias, após laudo da Perícia.
No espaço da praça existem lojas e três agências bancárias. A população se uniu e com latas, baldes de água, mangueiras, extintores, e ajuda de donos de carros-pipa conseguiram controlar o fogo.
Além dos artigos religiosos, as chamas destruiram brinquedos, roupas, CDs e DVDs, sapatarias, bancas de revista e outros produtos. As barracas improvisadas com lonas, madeiras e outros materiais sensíveis ao fogo facilitaram a propagação das labaredas.
A população reclama das autoridades e cobra a implantação de uma unidade do Corpo de Bombeiro em Canindé, fato que já deveria ter acontecido mas, por conta de questões políticas, ficou para depois.
Alguns camelôs choravam ao ver o fogo destruindo tudo que seria a fonte de renda para o Natal de suas famílias. O presidente da Associação dos Camelôs, Epifânio Saraiva, disse que a solidariedade do povo de Canindé é muito forte e que tudo que foi perdido será recuperado com a força e a união de todos.
"Isso foi uma tragédia, perdemos tudo. Agora é começar nova vida. Aqui é assim, ninguém se dar por vencido´´, garantiu.
Neste fim de semana, a cidade de Canindé recebeu uma grande movimentação de romeiros vindos, principalmente, de cidades do Interior do Estado. O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas Paulo Magalhães Filho, solidário aos comerciantes, permaneceu na cena do incêndio até por volta das duas da manhã de ontem.
"Eles são fortes e contribuem para o crescimento econômico de Canindé. Desse pequeno empreendimento comercial eles tiram o sustento da família, colocam os filhos na escola, constrói suas moradias, mobiliam suas casas, e ainda participam da vida social da cidade´´, observa o lojista Paulo Magalhães.
Ela adianta que vai tentar junto ao Governador do Estado, Cid Gomes, uma audiência com a presença das pessoas prejudicadas para tentar encontrar uma saída para o recomeço desses trabalhadores. O Corpo de Bombeiros de Maracanaú esteve no local, mas não foi necessária a intervenção, porque o fogo já havia sido dominado.
ANTÔNIO CARLOS ALVESCORRESPONDENTE
O incêndio destruiu 179 bancas na Praça Tomaz Barbosa, todas elas lotadas de artigos religiosos. O local, que fica ao lado da Basílica de São Francisco, é o maior ponto de vendas de produtos que identificam a romaria na cidade. As causas do incêndio ainda são desconhecidas e só serão esclarecidas dentro de 30 dias, após laudo da Perícia.
No espaço da praça existem lojas e três agências bancárias. A população se uniu e com latas, baldes de água, mangueiras, extintores, e ajuda de donos de carros-pipa conseguiram controlar o fogo.
Além dos artigos religiosos, as chamas destruiram brinquedos, roupas, CDs e DVDs, sapatarias, bancas de revista e outros produtos. As barracas improvisadas com lonas, madeiras e outros materiais sensíveis ao fogo facilitaram a propagação das labaredas.
A população reclama das autoridades e cobra a implantação de uma unidade do Corpo de Bombeiro em Canindé, fato que já deveria ter acontecido mas, por conta de questões políticas, ficou para depois.
Alguns camelôs choravam ao ver o fogo destruindo tudo que seria a fonte de renda para o Natal de suas famílias. O presidente da Associação dos Camelôs, Epifânio Saraiva, disse que a solidariedade do povo de Canindé é muito forte e que tudo que foi perdido será recuperado com a força e a união de todos.
"Isso foi uma tragédia, perdemos tudo. Agora é começar nova vida. Aqui é assim, ninguém se dar por vencido´´, garantiu.
Neste fim de semana, a cidade de Canindé recebeu uma grande movimentação de romeiros vindos, principalmente, de cidades do Interior do Estado. O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas Paulo Magalhães Filho, solidário aos comerciantes, permaneceu na cena do incêndio até por volta das duas da manhã de ontem.
"Eles são fortes e contribuem para o crescimento econômico de Canindé. Desse pequeno empreendimento comercial eles tiram o sustento da família, colocam os filhos na escola, constrói suas moradias, mobiliam suas casas, e ainda participam da vida social da cidade´´, observa o lojista Paulo Magalhães.
Ela adianta que vai tentar junto ao Governador do Estado, Cid Gomes, uma audiência com a presença das pessoas prejudicadas para tentar encontrar uma saída para o recomeço desses trabalhadores. O Corpo de Bombeiros de Maracanaú esteve no local, mas não foi necessária a intervenção, porque o fogo já havia sido dominado.
ANTÔNIO CARLOS ALVESCORRESPONDENTE
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