Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Bar-Ilan, em Israel, mostra que a oxitocina, conhecida como "hormônio do amor" pode prever o tempo de duração de um namoro.
O hormônio produzido no hipotálamo (e em maiores quantidades em pessoas do sexo feminino) é responsável também pelas contrações uterinas na hora do parto e pela produção de leite nas mulheres.
No entanto, a oxitocina costuma ser liberada em ambos os sexos quando a pessoa está perto de seu parceiro. Quando isso acontece, os níveis de cortisol (hormônio do estresse) diminuem no organismo.
A pesquisa desenvolvida pelos cientistas procurou entrevistar 60 casais, com idades entre 20 e 30 anos, que tinham até três meses de relacionamento. Uma amostra do sangue de cada um também foi coletada para fazer uma medição dos níveis de oxitocina no corpo.
Após comparar as amostras dos casais com as de pessoas solteiras, foi comprovado que o nível de oxitocina dos casais era o dobro em relação às pessoas não-comprometidas.
A segunda etapa da experiência consistiu no acompanhamento periódico dos mesmos casais. De acordo com a análise, aqueles que demonstravam mais afeto e que passavam mais tempo juntos mantinham estáveis os níveis de oxitocina dos primeiros meses de namoro.
Já os casais que acabaram terminando o relacionamento tiveram um declínio na produção do hormônio. Inclusive, o nível de oxitocina nos primeiros meses de namoro desses casais já não era tão alto como os dos outros. As informações são da revista Galileu.
Redação O POVO Online
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