quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Heliponto do Hospital da Mulher é inaugurado

Equipamento deve otimizar tempo de transporte; já heliponto do IJF deve ser entregue em novembro
O heliponto do Hospital da Mulher, equipamento destinado a otimizar o tempo de transporte de pacientes em estado de saúde considerado de emergência e urgência, foi inaugurado ontem.

O heliponto é em forma de quadrado e tem 400 m² de área, com pavimento para suportar helicópteros de até quatro toneladas. O custo foi de R$ 125 mil, inclusos no orçamento global do Hospital da Mulher Foto: José Leomar


Por volta das 10h, a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, chegou ao local de helicóptero. "Estamos conseguindo cumprir todas as nossas promessas e melhorar, significativamente, o setor de saúde", frisou.

Com um custo de R$ 125 mil, inclusos no orçamento global do Hospital da Mulher, da ordem de R$ 90 milhões, o heliponto foi implantado com o objetivo de ajudar salvar vidas, ressaltou a prefeita. "Estamos muito felizes em pudermos entregar à população equipamentos dessa magnitude", disse, chamando a atenção para a inauguração oficial do Hospital da Mulher de Fortaleza em solenidade marcada para amanhã, com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.Localizado no entorno norte da unidade hospitalar construída no bairro Henrique Jorge, o heliponto é em forma de quadrado e tem 400 m² de área, com pavimento para suportar helicópteros de até quatro toneladas, biruta (indicador visual de direção e intensidade do vento), sinalização horizontal e lâmpadas de orientação para operações noturnas.

O heliponto do Hospital da Mulher é o primeiro a entrar em operação na rede de saúde do município. O equipamento do Instituto José Frota, o Frotão, começa a funcionar no mês de novembro, anunciou a prefeita.

Internação
No dia 2 de julho, foram feitos, no hospital, os primeiros atendimentos ambulatoriais e, no dia 21 do mesmo mês, aberta a internação, desafogando a demanda do IJF Centro. "O Hospital da Mulher começou a funcionar de forma paulatina", explicou a coordenadora de Projeto da unidade e, agora, uma das integrantes do Conselho Diretor da unidade, Lourdes Gomes.

O Centro Cirúrgico de Obstetrícia entrou em funcionamento na terça-feira última (14). Até ontem, lembrou Lourdes Gomes, tinham sido feitos no hospital três partos naturais e uma cesária. Na data, o número de internações chegou a 21.

Promessa de campanha da prefeita ainda da primeira eleição, o HM tem 184 leitos (sendo dez de UTI neo-natal, 16 de UTI neo-natal de médio-risco e dez leitos de UTI para adultos). A obra foi erguida em um terreno de 70,7 mil m² (cerca de sete campos de futebol), tem área construída de 26,4 mil m² e está dividida em quatro blocos.

No primeiro bloco, funcionam a administração, os consultórios, o pronto-atendimento, centro de parto normal, o centro cirúrgico, o centro de imagens, além do laboratório de análises, do centro de terapias integrativas e complementares e do centro de saúde para mulheres em situação de violência doméstica e sexual.

Nos demais blocos, funcionam as enfermarias, a farmácia, os setores de nutrição, almoxarifado, necrotério, além das salas de oficina e manutenção.

Agilidade
Embora ainda seja considerado um equipamento pouco comum no Ceará, ao todo já existem 23 helipontos no Estado, sendo 12 em Fortaleza e 11 no Interior.

Propiciando maior agilidade aos serviços prestados à população, a administração pública conta com apenas dois em atividade, o do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e, agora, o do Hospital da Mulher. Os demais atendem à iniciativa privada.

A implantação do heliponto do IJF se arrasta desde a administração do ex-prefeito Juraci Magalhães. "O projeto apresentava muitos problemas e tivemos que refazer várias coisas", justificou a sucessora na administração municipal, Luizianne Lins.

A previsão inicial de conclusão do heliponto do IJF era outubro de 2009. Além dos entraves burocráticos para a liberação do equipamento por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), especula-se também que o atraso foi motivado pela demora para a obtenção das licenças ambiental e de instalação. Outro motivo teria sido o atraso no repasse dos recursos do Ministério da Saúde, que financia 80% da obra.

MOZARLY ALMEIDAREPÓRTER

Nenhum comentário:

Postar um comentário