Maria Luíza Fontenele foi uma das personagens ouvidas pela diretora Célia Gurgel: nomes fortes |
Para marcar os 33 anos da promulgação da Lei da Anistia, será lançado, hoje, a partir das 19h, na Casa Amarela, o documentário "Damas da Liberdade". Concebido em formato de curta-metragem, o material retrata o lado humano da luta de mulheres do Movimento Feminino pela Anistia e do Comitê Brasileiro pela Anistia pelo perdão de presos políticos durante os anos do regime militar, na década de 70. O lançamento integra a programação da 60ª. Caravana da Anistia.
O documentário, dirigido por Joe Pimentel e Célia Gurgel, reconstitui o período da ditadura através de 14 depoimentos de mulheres de todo o Brasil, como Maria Auxiliadora Santa Cruz, Therezinha Zerbini, Victória Grabois, Ana Muller e Alayde Nunes. Do Ceará, entre cerca de 20 nomes que se dispuseram a dar seus depoimentos, foram escolhidas Maria Luiza Fontenele e Nildes Alencar Lima.
Histórias
Esta última falou de sua luta e a do irmão, Frei Tito de Alencar, preso e torturado durante o regime. Ele acabou morrendo durante o período em que ficou exilado na França.
Feita a seleção, Célia saiu coletando as histórias pelo Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além disso, recorreu a bibliotecas e bancos de dados em busca de informações e imagens que pudessem enriquecer os relatos.
A ideia de fazer o documentário surgiu em 2007. Célia, que havia sido aluna de Joe em um curso de cinema, levou a ideia ao cineasta, que abraçou o projeto. Depois de várias recusas, sob o patrocínio do Banco do Nordeste, a produção e realização do curta-metragem ficaram com a Trio Filmes, da Agência de Desenvolvimento Cultural, Educo-municação, Infoinclusão e Audiovisual (Aldeia), e a CG Filmes. São 30 minutos de histórias fortes e com uma riqueza de detalhes que impressiona.
Mais informações:
Lançamento do Documentário "Damas da Liberdade", hoje, às 19h, no Cine Benjamim Abraão, na Casa Amarela Eusélio de Oliveira da UFC (Avenida da Universidade, 2591, Benfica)
O documentário, dirigido por Joe Pimentel e Célia Gurgel, reconstitui o período da ditadura através de 14 depoimentos de mulheres de todo o Brasil, como Maria Auxiliadora Santa Cruz, Therezinha Zerbini, Victória Grabois, Ana Muller e Alayde Nunes. Do Ceará, entre cerca de 20 nomes que se dispuseram a dar seus depoimentos, foram escolhidas Maria Luiza Fontenele e Nildes Alencar Lima.
Histórias
Esta última falou de sua luta e a do irmão, Frei Tito de Alencar, preso e torturado durante o regime. Ele acabou morrendo durante o período em que ficou exilado na França.
Feita a seleção, Célia saiu coletando as histórias pelo Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além disso, recorreu a bibliotecas e bancos de dados em busca de informações e imagens que pudessem enriquecer os relatos.
A ideia de fazer o documentário surgiu em 2007. Célia, que havia sido aluna de Joe em um curso de cinema, levou a ideia ao cineasta, que abraçou o projeto. Depois de várias recusas, sob o patrocínio do Banco do Nordeste, a produção e realização do curta-metragem ficaram com a Trio Filmes, da Agência de Desenvolvimento Cultural, Educo-municação, Infoinclusão e Audiovisual (Aldeia), e a CG Filmes. São 30 minutos de histórias fortes e com uma riqueza de detalhes que impressiona.
Mais informações:
Lançamento do Documentário "Damas da Liberdade", hoje, às 19h, no Cine Benjamim Abraão, na Casa Amarela Eusélio de Oliveira da UFC (Avenida da Universidade, 2591, Benfica)
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