terça-feira, 3 de julho de 2012

Mução volta ao trabalho e comenta sobre o caso nesta segunda


O humorista agradece aos fãs no microblog
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O humorista Rodrigo Vieira Emerenciano deixou de lado a voz do personagem Mução e leu uma nota durante o programa de rádio desta segunda-feira, 2. Ele disse repudiar qualquer ato de pedofilia.
No decorrer do programa o humorista ainda brincou com as siglas da Polícia Federal (PF), que para o humorista significa “prato feito”. “Depois da fome que eu saí de lá...”, brincou.

De acordo com informação do advogado de Mução, Waldir Xavier, Rodrigo retomará as atividades e continua com o programa ao vivo, de segunda a sábado, das 15h às 18h. "Ele vai comentar sobre o caso no início do programa" disse. O humorista chegou à Fortaleza no último domingo, 1º, acompanhado do advogado.
Ainda segundo Waldir Xavier, Mução ainda não falou com o irmão. “A confissão dele para a Polícia foi uma surpresa desagradável para todos e principalmente para o Rodrigo”, explicou o advogado.
No perfil oficial do Twitter, Mução agradeceu aos fãs. "Mamíferos, obrigado pela força de todos os que sempre acreditaram na minha palavra. Agradecerei, ao vivo, no programa de hoje. Até lá." escreveu.
Irmão
Rodrigo Vieira Emerenciano, Mução, foi solto após um irmão de 23 anos do humorista se apresentar à Polícia Federal, em Fortaleza, e afirmar ser o autor dos crimes de pedofilia que havia levado o apresentador à prisão.
"Além das senhas pessoais, o irmão do investigado admitiu que criou e-mails e perfis de usuários em nome daquele [Mução], através dos quais acessou, por diversas vezes e em diferentes ocasiões e localidades, programas de compartilhamento de dados usados para divulgação e troca de imagens contendo cenas de sexo explícito e pornográficas, como se o investigado fosse", informou a Polícia à imprensa.
Operação em Fortaleza
O humorista Mução foi preso, na manhã da quinta-feira, 28, em Fortaleza, acusado de divulgar pornografia pela Internet. Ele era alvo de investigação da operação DirtyNet, que investiga um grupo de pedófilos que divulgava imagens de sexo com crianças pela rede mundial de computadores.
A operação DirtyNet cumpriu 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão. Ao todo, 34 pessoas foram presas nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.
Redação O POVO Online

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