Resultado é ainda parcial, uma vez que a declaração de toda a cobertura acontecerá até o próximo dia 15
Fortaleza. Oitenta e dois por cento do gado vacinado e 76% das propriedades. Esses eram os índices registrados no sistema informatizado da Agência de Defesa Agropecuária (Adagri) até a manhã de ontem, como resultado da primeira etapa da vacina do rebanho contra a febre aftosa. O resultado é referente à primeira fase da campanha, que aconteceu no passado, sendo encerrada no dia 30. Contudo, os produtores terão até o dia 15 deste mês para fazer a declaração da aplicação da vacina.
Os índices verificados até o momento representam um acréscimo de 10% na vacinação do rebanho, comparada à primeira fase realizada no ano passado. Em 2011, essa etapa aconteceu em maio e este ano ocorreu em junho, em vista dos exames de sorologia, no sentido de verificar a existência ou não do vírus da doença no rebanho, que acontecem por todo este mês.
De acordo com as exigências do Ministério da Agricultura e Agropecuária (Mapa), a meta é que a cobertura vacinal atinja, pelo menos, 90% do rebanho, e 80% das propriedades. No Ceará, são computados 2,5 milhões de cabeças de gado e 142 mil propriedades rurais.
O presidente da Adagri, Augusto Júnior, informa que até o dia 17 deverá sair o relatório final da vacinação da primeira fase. Ele lembrou que os produtores que não fizeram a imunização serão identificados no sistema da Agência e do Mapa, podendo fazer essa atividade após aplicação de multa de R$ 14,00 por cabeça e mais a aplicação da vacina, na presença do agente agropecuário do Estado.
Os índices verificados até o momento representam um acréscimo de 10% na vacinação do rebanho, comparada à primeira fase realizada no ano passado. Em 2011, essa etapa aconteceu em maio e este ano ocorreu em junho, em vista dos exames de sorologia, no sentido de verificar a existência ou não do vírus da doença no rebanho, que acontecem por todo este mês.
De acordo com as exigências do Ministério da Agricultura e Agropecuária (Mapa), a meta é que a cobertura vacinal atinja, pelo menos, 90% do rebanho, e 80% das propriedades. No Ceará, são computados 2,5 milhões de cabeças de gado e 142 mil propriedades rurais.
O presidente da Adagri, Augusto Júnior, informa que até o dia 17 deverá sair o relatório final da vacinação da primeira fase. Ele lembrou que os produtores que não fizeram a imunização serão identificados no sistema da Agência e do Mapa, podendo fazer essa atividade após aplicação de multa de R$ 14,00 por cabeça e mais a aplicação da vacina, na presença do agente agropecuário do Estado.
Por enquanto, as vacinas estão proibidas de ser comercializadas, por determinação de legislação federal.
Mortalidade
A seca que atingiu o Nordeste este ano já apresenta como uma forte influência na redução do rebanho no Ceará, quer pela mortalidade, em vista da restrição de pastos, quer pelo êxodo para outros Estados, principalmente o Maranhão e o Piauí, onde ainda há melhores condições de alimento.
Contudo, o presidente da Adagri salienta que isso não reduz a margem de vacinação, até porque, para o deslocamento do rebanho, se faz necessária a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), que exige a vacinação para comprovação sanitária.
O presidente da Ematerce, José Maria Pimenta, também reconhece que há um impacto da seca sobre a mortalidade dos animais, principalmente entre pequenos e médios produtores que não adotaram medidas estratégicas, como de oferta de pasto e silagem. Contudo, lembra que há também uma diminuição significativa na propagação de doenças que são recorrentes de períodos úmidos, tais como as infecto-contagiosas, diarreias, verminoses e ataques de parasitas. A estimativa é que a morte chegue ao patamar dos 10%.
Tanto Augusto Júnior quanto José Maria Pimenta são unânimes em admitir que somente após o dia 15 deste mês se poderá ter uma situação real do quantitativo da pecuária bovina e, consequentemente, das ações de imunização.
Enquanto isso, o presidente da Adagri diz que há uma expectativa bastante favorável para que até dezembro deste ano, o Ceará possa alcançar o status de Estado livre da aftosa com vacinação. Ele ressalta que esse esforço nesse sentido vem sendo empreendido até o final de julho para o exame de sorologia, que acontece em 132 Municípios. Nessas localidades, cerca de 5 mil animais foram selecionados para não receber a vacina contra a aftosa, a fim de verificar a circulação ou não do vírus.
"Temos que reconhecer que somente a sorologia não irá conferir a elevação do status para o Ceará. Outras ações envolve a colaboração do produtor no tocante à vacinação e ao trânsito dos animais, mediante a comprovação da emissão do GTA", afirmou Augusto Júnior.
A demora para a apresentação do resultado, ou seja, até o final do ano, decorre do grande número de amostra de sangue, envolvendo animais do Ceará, Pernambuco, Alagoas, Piauí, Maranhão e Norte do Pará.
Mesmo assim, os exames são feitos apenas por dois laboratórios credenciados pelo Mapa, que estão instalados nas cidades de Belém, no Pará, e em Recife, em Pernambuco. A seleção dos animais e das propriedades já foi feita em maio passado, com os produtores sendo informados e identificados os exemplares que serão submetidos à sorologia.
Mais informações:
Adagri
Av. Bezerra de Menezes, 1820 - São Gerardo, Fortaleza
Telefone: (85) 3101.2500
MARCUS PEIXOTOREPÓRTER
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