sexta-feira, 6 de julho de 2012

Crato realiza 9ª Parada da Diversidade Sexual

ex-BBB e drag queen Dicésar participou da Parada da Diversidade Sexual do Crato

Durante o evento, que reuniu cerca de cinco mil pessoas em passeata, a homofobia ganhou o foco dos debates
Crato. A 9ª Parada da Diversidade Sexual do Crato reuniu cerca de cinco mil pessoas. O evento, que aconteceu na noite de ontem, teve como tema central a "Homofobia - uma luta à favor da PLC 122", projeto de lei que trata do preconceito contra homossexuais.

De acordo com dados da Associação de Defesa, Apoio e Cidadania dos Homossexuais do Crato (Adacho), nos últimos 12 anos, 15 homossexuais foram mortos. Apesar de ainda existir preconceito, a região do Cariri tem avançado no que diz respeito ao combate à violência contra os gays, lésbicas, travestis e transexuais.

Orgulho

Neste ano, a parada Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) simbolizou um ato de comemoração do reconhecimento da união homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Entretanto, a luta foi por direitos de igualdade, espaço no mercado de trabalho e pela criação de mais politicas públicas especificas para os homossexuais. Durante o evento, foram debatidos temas relacionados ao universo gay. Na ocasião, entidades do movimento LGBT orientaram sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST´s), além da prevenção e promoção à saúde.

A marcha da diversidade sexual, que partiu do Centro Cultural do Araripe (RFFSA), percorreu algumas ruas da cidade até chegar à Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Todo o trajeto foi animado por um trio elétrico e acompanhado pela Polícia Militar e pelo Corpo de Bombeiros. O evento contou, ainda, com a participação de artistas como o ex-BBB e drag queen Dicésar, do ator e Dj Pitt Garcia e da apresentadora da TV Diário, Regininha Duarte.

Contra o avanço da violência homofóbica, quatro instituições promovem ações educativas no Crato e em Juazeiro do Norte. Para o diretor da Adacho, André Lacerda, a Parada da Diversidade precisa ser vista como uma ato político. "A gente não quer que a Parada seja entendida como uma micareta. É preciso que as pessoas tenham consciência de que estamos procurando os nossos direitos de igualdade".

YAÇANÃ NEPONUCENAREPÓRTER

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