Com dez candidatos a prefeito de Fortaleza, a campanha eleitoral deste ano na capital cearense pode chegar ao valor total de R$ 59,7 milhões. Se confirmado o gasto, o montante aponta para a mais cara disputa eleitoral para prefeito da história política fortalezense. Os valores foram divulgados ontem, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Entre os postulantes, o tucano Marcos Cals, com chapa pura, poderá ter a campanha mais cara do pleito. O limite de gastos do PSDB chega a R$ 17 milhões, superando em R$ 3 milhões a segunda mais poderosa campanha: a do pupilo do governador Cid Gomes (PSB), deputado Roberto Claudio (PSB). Na sequência de gastos milionários, aparece a campanha do petista Elmano de Freitas, que pode chegar a R$ 11,5 milhões.
Heitor Férrer (PDT), com estimativa de R$ 7 milhões; Moroni Torgan (DEM), com R$ 5 milhões, e Inácio Arruda (PCdoB), R$ 4 milhões, seguem na lista de possíveis custos para além de R$ 1 milhão.
Todos os montantes, no entanto, equivalem aos valores máximos que podem ser gastos na campanha de cada candidato. Na prática, os custos podem não chegar a estes valores absolutos e as campanhas que inicialmente são previstas como mais caras podem tornar-se mais modestas.
Como foi em 2008
Dos candidatos que entram na disputa deste ano, Moroni Torgan e Renato Roseno são os dois veteranos que também disputaram o pleito em 2008. Comparados com a campanha passada, os gastos previstos para Moroni reduziram em R$ 4 milhões. Naquele ano, o candidato tinha a segunda mais cara previsão de gastos de campanha e foi derrotado pela atual prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT).
Na última eleição municipal, com nove candidatos na disputa pela prefeitura, os gastos inicialmente estimados de campanha eleitoral eram de R$ 40 milhões, quase R$ 20 milhões a menos do que neste ano de 2012. A campanha mais cara, da eleita prefeita Luizianne Lins (PT), era inicialmente prevista em R$ 10 milhões.
Esta campanha municipal que se inicia agora para o pleito de 2012 é a segunda em que os candidatos têm de prestar contas ainda com a campanha em andamento. A regra é aplicada pela Justiça Eleitoral desde as eleições estaduais e presidenciais de 2006.
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA
Cada candidato ou coligação faz a previsão própria de gastos durante a campanha eleitoral. Trata-se de uma estimativa máxima, que pode ser aditivada, em caso de o concorrente ir para o segundo turno.
Números
40 mi
Foi a previsão de gastos total na última campanha eleitoral em Fortaleza (2008)
10 mi
Foi a previsão inicial de gastos da campanha da atual prefeita Luizianne Lins (PT)
SERVIÇO
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CEP 60050-080
Contatos: (85) 3388-3500
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