Bombeiros e técnicos mediram o nível de radiação do local e constataram que ele estava dentro dos padrões normais e que não havia vazamento. O porta-malas estava fechado
FOTO: AGÊNCIA O GLOBO
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Caixa com o produto estava intacta e será levada para análise. Denúncia anônima ajudou a Polícia
Rio de Janeiro O carro com material radioativo Selênio-75, roubado no último fim de semana por bandidos armados em uma rodovia do Rio de Janeiro, foi recuperado, ontem, segundo informou policiais militares do estado fluminense.
Rio de Janeiro O carro com material radioativo Selênio-75, roubado no último fim de semana por bandidos armados em uma rodovia do Rio de Janeiro, foi recuperado, ontem, segundo informou policiais militares do estado fluminense.
O veículo foi encontrado na Cidade Alta, em Cordovil, zona norte do Rio de Janeiro. Os policiais chegaram ao local após receber uma denúncia anônima e encontraram o carro trancado e abandonado.
O material radioativo utilizado para fazer raio x de equipamentos pesados estava no porta malas e a caixa blindada com Selênio 75 não foi violada.
"Quem manipulasse o material poderia correr risco em relação à sua saúde. Dependendo da dose poderia haver queimaduras e, dependendo do tempo que ficar, pode haver até risco de vida", disse Ivan Salati, diretor da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
"Quem roubou o carro não tinha noção do que estava levando. A ação da imprensa e das autoridades foi fundamental para recuperar o material em perfeito estado", acrescentou João Carlos Videira, diretor da empresa responsável pelo transporte do material radioativo.
Cuidados
Estiveram no local os bombeiros do GOPP (Grupamento de Operações com Produtos Perigosos), técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear e da empresa Arctest que transportava o selênio-75. Após todos os procedimentos de segurança, eles constataram que a caixa com o material radioativo estava realmente intacta.
O carro que carregava o material radioativo foi roubado por volta da meia-noite de sábado, próximo ao Trevo das Missões, na rodovia Washington Luís, na altura de Duque de Caxias, região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro.
Cinco homens armados abordaram o carro e renderam dois funcionários da empresa que viajavam no veículo, que transportava a substância.
Lembrança
Em 1987, uma cápsula radioativa de Césio 137, que pertencia a um material hospitalar, foi encontrada em um ferro velho em Goiânia. Quatro pessoas morreram e mais de seiscentas foram contaminadas. Foi o maior acidente do Brasil e o maior do mundo fora das usinas nucleares.
O material radioativo utilizado para fazer raio x de equipamentos pesados estava no porta malas e a caixa blindada com Selênio 75 não foi violada.
"Quem manipulasse o material poderia correr risco em relação à sua saúde. Dependendo da dose poderia haver queimaduras e, dependendo do tempo que ficar, pode haver até risco de vida", disse Ivan Salati, diretor da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
"Quem roubou o carro não tinha noção do que estava levando. A ação da imprensa e das autoridades foi fundamental para recuperar o material em perfeito estado", acrescentou João Carlos Videira, diretor da empresa responsável pelo transporte do material radioativo.
Cuidados
Estiveram no local os bombeiros do GOPP (Grupamento de Operações com Produtos Perigosos), técnicos da Comissão Nacional de Energia Nuclear e da empresa Arctest que transportava o selênio-75. Após todos os procedimentos de segurança, eles constataram que a caixa com o material radioativo estava realmente intacta.
O carro que carregava o material radioativo foi roubado por volta da meia-noite de sábado, próximo ao Trevo das Missões, na rodovia Washington Luís, na altura de Duque de Caxias, região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro.
Cinco homens armados abordaram o carro e renderam dois funcionários da empresa que viajavam no veículo, que transportava a substância.
Lembrança
Em 1987, uma cápsula radioativa de Césio 137, que pertencia a um material hospitalar, foi encontrada em um ferro velho em Goiânia. Quatro pessoas morreram e mais de seiscentas foram contaminadas. Foi o maior acidente do Brasil e o maior do mundo fora das usinas nucleares.
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