segunda-feira, 30 de abril de 2012

Voluntários prestam serviços de interação


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As crianças se divertiram muito com a pintura de rosto, o mágico e outras atrações do evento organizado pelos voluntários
FOTO: VIVIANE PINHEIRO
O CEU foi palco da ação social do grupo Solidários, que resgatou a Páscoa e desenvolveu atividades lúdicas

A menos de um dia para o fim de abril, três das quatorze entidades do Centro Espiritual Uirapuru (CEU) tiveram a Páscoa celebrada por meio de ação social do grupo Solidários. Foram elas: Casa do Menor São Miguel Arcanjo, Lar Santa Mônica e Associação Nossa Senhora Rainha da Paz (Anspaz). As crianças e os adolescentes foram recebidos com brinquedos infláveis, mágico, pintura no rosto, desenhos para colorir e uma mesa recheada de bolo e cachorro-quente.

Em meio à gritaria e correria, as vinte crianças da Anspaz, que têm de 7 a 12 anos, subiram ao palco da quadra do evento e ofereceram, como denominou a coordenadora voluntária Tereza Cristina de Jesus Lima, um presente para a festa. A apresentação, que envolvia duas canções e duas danças apenas ao som do violão e da voz dos pequenos artistas, foi organizada nos dois dias anteriores à Páscoa. 

Entre meninos e meninas, todos eles mostraram-se empolgados por suas participações e foram muito aplaudidos pelos presentes na manhã da ação. Segundo Tereza, as suas crianças sempre são bem-vindas para as confraternizações realizadas no CEU, por serem animadas e entrosadas. Além da idade, o que é semelhante entre elas é o fato de todas morarem nos arredores externos do Centro. 

Nos anos anteriores, a associação atendia 80 crianças em seus horários livres da escola, fazendo brincadeiras e orientando nas atividades escolares, sempre envolvendo muita música. Porém, este ano, por ter diminuído a quantidade de ajudantes para seis, só conseguem receber aproximadamente 20 crianças.

A escassez de voluntários está, para Tereza, na falta do compromisso integral das pessoas, que às vezes fazem-se presente apenas esporadicamente. Ela acredita que não precisa ter medo de faltar suprimentos em sua vida, só basta ter fé. É com esse raciocínio que Tereza segue por 22 anos somente pela estrada do voluntariado. “Se tu acreditas Nele, nada vai faltar”, exalta.

Além da Anspaz, quem também aproveitou a manhã de ação social foi a garotada da Santa Mônica. Ao todo são dezenove jovens, que vão de 5 a 17 anos, e três mães sociais que se revezam em desenvolver atividades específicas, como aulas de arte ou espanhol, e orientação diária dos pequenos pelos valores da vida.

De acordo com a Irmã Eudes Alves de Castro, educadora social, excetuando o trabalho feito em sua entidade, dentro do CEU é feita também uma contribuição entre as casas. Como ela descreve, trata-se de uma partilha. Por viverem basicamente de doações, por vezes falta algum item de necessidade básica, assim como em outras associações do Centro, dessa forma, eles se ajudam, dividindo o que têm para, assim, não faltar a ninguém. 

De cinco anos como voluntária, a estudante de Direito, Ianne Moreira, desenvolveu o projeto para reunir forças para ajudar crianças e idosos, na maioria das vezes. O Solidários, dos seus 15 integrantes iniciais, tomou proporções maiores nos seus sete meses de criação, contando agora com 90 no grupo. “Cresceu no boca-a-boca e via Facebook”, explica a jovem. A cada mês, organizam ações em diferentes entidades e grandes eventos em datas comemorativas. Os locais são escolhidos nas reuniões com os voluntários

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