César Moraes conversa com o meia Adilton, um dos grandes jogadores do Fortaleza dos anos 1980, época em que o Leão conquistou muitos títulos pelo futebol local, sempre com o sistema 4-3-3. Hoje, o Guri está aposentado FOTO: DIVULGAÇÃO |
César Moraes venceu o preconceito contra técnicos locais e quebrou velhos conceitos com seu 4-3-3
No presente Estadual, o Ferroviário não atravessa um bom momento e até corre risco de rebaixamento, justo no momento em que se comemoram os 33 anos do título de 1979, conquistado pelos corais e sob a batuta de um dos técnicos mais vencedores do Estado: César Moraes.O Guri, como era mais conhecido, é dono de uma fase célebre: "se seu time está na UTI, chame o Guri", numa referência ao seu trabalho de pegar uma equipe desacreditada e levá-la ao título, como aconteceu em diversas oportunidades.
Pouca gente sabe, mas foi César Moraes quem montou o time do América de 1966, quando ganhou o primeiro turno e deixou o trabalho para o treinador que viria depois, Gilvan Dias. Resultado: o Mequinha seria campeão estadual, com um grande time.
Título pelo Ferrão
César Moraes levantou o título de 1979 pelo Ferrão com uma equipe forte, formada por: Cícero; Jorge Luiz, Lúcio Sabiá, Arimateia e Ricardo; Jeová (Doca), Celso Gavião, Raulino e Dedé;Terto e Paulo César.
Últimas glórias
Em 1987, Guri foi campeão pelo Fortaleza, na época em que Silvio Carlos estava na presidência. A maioria dos jogadores era cearense e havia muito tempo César já era adepto do sistema 4-3-3, que ele considerava o melhor entre os já inventados.
Em 1992, quando foram decretados quatro campeões (Ceará, Fortaleza, Icasa e Tiradentes), César estava no Leão. Ele tem ainda grande fama em Belém, tendo sido tricampeão pelo Paysandu, em 1982, e depois em 1984. Em 1994, foi novamente campeão pelo Ferroviário. A partir daí, foi acometido pelo mal de Alzheimer ele hoje tem dificuldade de lembrar de fatos do passado, mas a história registra os feitos de um dos técnicos locais mais renomados, ao lado de Moésio Gomes e Caiçara.
IVAN BEZERRAREPÓRTER
No presente Estadual, o Ferroviário não atravessa um bom momento e até corre risco de rebaixamento, justo no momento em que se comemoram os 33 anos do título de 1979, conquistado pelos corais e sob a batuta de um dos técnicos mais vencedores do Estado: César Moraes.O Guri, como era mais conhecido, é dono de uma fase célebre: "se seu time está na UTI, chame o Guri", numa referência ao seu trabalho de pegar uma equipe desacreditada e levá-la ao título, como aconteceu em diversas oportunidades.
Pouca gente sabe, mas foi César Moraes quem montou o time do América de 1966, quando ganhou o primeiro turno e deixou o trabalho para o treinador que viria depois, Gilvan Dias. Resultado: o Mequinha seria campeão estadual, com um grande time.
Título pelo Ferrão
César Moraes levantou o título de 1979 pelo Ferrão com uma equipe forte, formada por: Cícero; Jorge Luiz, Lúcio Sabiá, Arimateia e Ricardo; Jeová (Doca), Celso Gavião, Raulino e Dedé;Terto e Paulo César.
Últimas glórias
Em 1987, Guri foi campeão pelo Fortaleza, na época em que Silvio Carlos estava na presidência. A maioria dos jogadores era cearense e havia muito tempo César já era adepto do sistema 4-3-3, que ele considerava o melhor entre os já inventados.
Em 1992, quando foram decretados quatro campeões (Ceará, Fortaleza, Icasa e Tiradentes), César estava no Leão. Ele tem ainda grande fama em Belém, tendo sido tricampeão pelo Paysandu, em 1982, e depois em 1984. Em 1994, foi novamente campeão pelo Ferroviário. A partir daí, foi acometido pelo mal de Alzheimer ele hoje tem dificuldade de lembrar de fatos do passado, mas a história registra os feitos de um dos técnicos locais mais renomados, ao lado de Moésio Gomes e Caiçara.
IVAN BEZERRAREPÓRTER
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