Com a estrada destruída há quatro anos, finalmente a Cidade passa a contar uma via de acesso recuperada
São João do Jaguaribe. A chuva que abençoa a terra semeada é a mesma que causa transtornos quando se soma grande volume de água nas áreas baixas entre comunidades. Após quatro anos com a estrada destruída com a cheia do rio, finalmente a cidade de São João do Jaguaribe tornou-se, literalmente, religada. A passagem molhada sobre o Rio Jaguaribe foi reconstruída e volta a atender mais de duas mil famílias de 12 comunidades do outro lado do rio. A mudança representou-se tão significativa que agora até os ônibus escolares poderão levas as crianças até as aulas - antes tinham que atravessar o rio de qualquer jeito. Em Morada Nova, moradores temem o arrombamento do Açude Retiro.As áreas de risco no período chuvoso sempre serão assim chamadas enquanto houver água em "excesso". Às comunidades nas áreas ribeirinhas aos poucos vão encontrando formas de se livrar dos alagamentos. Na ilha de Santa Therezinha, já existe mobilização de moradores para que as novas construções ocorram mais afastadas do Rio Jaguaribe. As estradas e passagens molhadas que ligam comunidades serão, ainda, um dos primeiros sinais das águas na interferência da rotina das pessoas.
Em São João do Jaguaribe ficam à margem esquerda do Rio Jaguaribe e são beneficiadas com a passagem molhada cerca de duas mil famílias das comunidades de Angicos, Boa vista, São Braz, Pinto, Garça, Raposo, Carnaubal, Cocos, São José, Bom Jesus, Várzea Alegre e Limoeiro Queimado. Além de elevar o nível de travessia, em relação ao rio, a ponte estará habilitara para o tráfego de carros e caminhões carregados.
"Sabemos que embora se trate de uma passagem molhada, ou seja, a água pode passar sobre ela na quadra chuvosa, essa obra era necessária e está facilitando a vida de milhares de pessoas", afirma a engenheira civil Marize Chaves, que é secretária de obras. De acordo com o prefeito José Carlos Nobre, cerca de R$ 420 mil foram investidos para reconstruir a ponte "que voltou a ligar a comunidade de um lado e outro do rio, seja para o trabalho, para a escola ou mesmo atendimento médico", afirma.
A passagem molhada se diferencia das pontes tradicionais por serem construídas com a fundação no próprio "talvegue", no leito do rio. Uma ponte é projetada para não ter a água do rio passando por cima. Não é o caso da passagem molhada, que conforme o próprio nome tem alagamentos sazonais. "Mas já faz uma grande diferença, pois facilita o trajeto nos meses secos e mesmo nos meses de chuva enquanto o nível das águas não ficar maior", afirma Marize Chaves. Com 200 metros de extensão (dos quais 130 foram recuperados), a passagem molhada de São João do Jaguaribe está a 1,8 metro acima do nível atual do rio. A obra teve início há quase dois anos e, após atrasos e aditivos, custou o total R$ 420 mil aos cofres públicos.
Melhoras
"Melhorou pra gente, só em facilitar ônibus, carro, ambulância, a gente não vai se sentir isolado", afirmou Mamede Matias, agricultor "do outro lado do rio".
A passagem molhada que liga as comunidades às margens do Rio Jaguaribe passou quatro anos destruída, desde poucos meses depois de inaugurada, em janeiro de 2008. Num erro de projeto, o aumento das águas do Rio Jaguaribe provocou a destruição da ponte que, dizia-se à época, suportaria até a enchente do século. Pois não aguentou a elevação do rio em curso.
Enquanto isso, a situação não está nada boa para comunidades que moram próximo ao açude Retiro, em Morada Nova. Estradas de terra que fazem represa ao reservatório, de tanto não sofrerem manutenção, estão desgastando, e a erosão na ´parede´ de terra só está aumentando.
Mais informações:
Defesa Civil do Estado
(85)3101-2211
E ainda também poder utilizados os telefones de emergência 24 horas:
199 e 190
MELQUÍADES JÚNIORREPÓRTER
São João do Jaguaribe. A chuva que abençoa a terra semeada é a mesma que causa transtornos quando se soma grande volume de água nas áreas baixas entre comunidades. Após quatro anos com a estrada destruída com a cheia do rio, finalmente a cidade de São João do Jaguaribe tornou-se, literalmente, religada. A passagem molhada sobre o Rio Jaguaribe foi reconstruída e volta a atender mais de duas mil famílias de 12 comunidades do outro lado do rio. A mudança representou-se tão significativa que agora até os ônibus escolares poderão levas as crianças até as aulas - antes tinham que atravessar o rio de qualquer jeito. Em Morada Nova, moradores temem o arrombamento do Açude Retiro.As áreas de risco no período chuvoso sempre serão assim chamadas enquanto houver água em "excesso". Às comunidades nas áreas ribeirinhas aos poucos vão encontrando formas de se livrar dos alagamentos. Na ilha de Santa Therezinha, já existe mobilização de moradores para que as novas construções ocorram mais afastadas do Rio Jaguaribe. As estradas e passagens molhadas que ligam comunidades serão, ainda, um dos primeiros sinais das águas na interferência da rotina das pessoas.
Em São João do Jaguaribe ficam à margem esquerda do Rio Jaguaribe e são beneficiadas com a passagem molhada cerca de duas mil famílias das comunidades de Angicos, Boa vista, São Braz, Pinto, Garça, Raposo, Carnaubal, Cocos, São José, Bom Jesus, Várzea Alegre e Limoeiro Queimado. Além de elevar o nível de travessia, em relação ao rio, a ponte estará habilitara para o tráfego de carros e caminhões carregados.
"Sabemos que embora se trate de uma passagem molhada, ou seja, a água pode passar sobre ela na quadra chuvosa, essa obra era necessária e está facilitando a vida de milhares de pessoas", afirma a engenheira civil Marize Chaves, que é secretária de obras. De acordo com o prefeito José Carlos Nobre, cerca de R$ 420 mil foram investidos para reconstruir a ponte "que voltou a ligar a comunidade de um lado e outro do rio, seja para o trabalho, para a escola ou mesmo atendimento médico", afirma.
A passagem molhada se diferencia das pontes tradicionais por serem construídas com a fundação no próprio "talvegue", no leito do rio. Uma ponte é projetada para não ter a água do rio passando por cima. Não é o caso da passagem molhada, que conforme o próprio nome tem alagamentos sazonais. "Mas já faz uma grande diferença, pois facilita o trajeto nos meses secos e mesmo nos meses de chuva enquanto o nível das águas não ficar maior", afirma Marize Chaves. Com 200 metros de extensão (dos quais 130 foram recuperados), a passagem molhada de São João do Jaguaribe está a 1,8 metro acima do nível atual do rio. A obra teve início há quase dois anos e, após atrasos e aditivos, custou o total R$ 420 mil aos cofres públicos.
Melhoras
"Melhorou pra gente, só em facilitar ônibus, carro, ambulância, a gente não vai se sentir isolado", afirmou Mamede Matias, agricultor "do outro lado do rio".
A passagem molhada que liga as comunidades às margens do Rio Jaguaribe passou quatro anos destruída, desde poucos meses depois de inaugurada, em janeiro de 2008. Num erro de projeto, o aumento das águas do Rio Jaguaribe provocou a destruição da ponte que, dizia-se à época, suportaria até a enchente do século. Pois não aguentou a elevação do rio em curso.
Enquanto isso, a situação não está nada boa para comunidades que moram próximo ao açude Retiro, em Morada Nova. Estradas de terra que fazem represa ao reservatório, de tanto não sofrerem manutenção, estão desgastando, e a erosão na ´parede´ de terra só está aumentando.
Mais informações:
Defesa Civil do Estado
(85)3101-2211
E ainda também poder utilizados os telefones de emergência 24 horas:
199 e 190
MELQUÍADES JÚNIORREPÓRTER
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