Hoje, dia dedicado ao combate à tuberculose, o Ceará conta com oito cidades monitoradas pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) devido aos altos índices da ocorrência da doença. Os municípios apresentam, ainda, um baixo número de cura e alto percentual de abandono de tratamento. Segundo dados da Sesa, em 2011, o Ceará apresentou 2.884 casos da patologia. Já em 2010 esse número chegou a 3.628. Os índices deste ano relacionados à doença ainda não foram contabilizados pelo órgão.As cidades monitoradas são Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Maranguape, Itapipoca, Sobral, Crato e Juazeiro do Norte.
A coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose da Sesa, Sheila Santiago, informa que os registros da doença apresentou um leve declínio. No entanto, não há motivos para comemorar. "Isso quer dizer que temos uma incidência de casos considerada alta, enquanto, no Brasil inteiro, a incidência é considerada média", analisa.
O maior problema enfrentado pelos portadores da doença, segundo a coordenadora, é o preconceito. "As pessoas ainda têm muito medo de saber que estão com tuberculose. Por mais antiga que essa doença seja, ela é não é do passado. Tanto que o número de casos ainda é alto", afirma Sheila Santiago.
Atualmente, de acordo com a coordenadora da área de Pneumologia do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, Tânia Brígido, existem 120 pessoas fazendo o tratamento de tuberculose multi-resistente. A médica explica que, como o hospital acompanha os pacientes por muito tempo, não pode fornecer números de acordo com o ano, pois uma mesma pessoa pode entrar nas estatísticas mais de uma vez.
Diagnóstico
Sheila Santiago afirma que outro grande problema com relação à tuberculose é a busca tardia por diagnóstico. "As pessoas deixam para se tratar quando a doença já está em estado avançado. Se uma tosse persistir, a orientação é de que se procure a unidade hospitalar para se fazer o teste", informa.
Com relação ao diagnóstico, Tânia Brígido informa que o Hospital de Messejana está participando de uma pesquisa internacional coordenada pela Rede Brasileira em Pesquisas em Tuberculose, que está analisando uma forma mais rápida para se chegar ao resultado do exame.
"O Ceará foi um dos poucos Estados escolhidos para participar por ter um número significativo de casos de tuberculose".
Tânia explica que, com o teste utilizado atualmente, o resultado demora até 90 dias, metade do tempo de um tratamento, realizado em 180 dias. "Já com o exame que será testado, o Gmexpert, o resultado pode sair em, pelo menos, 2h30 e serão experimentados a partir de julho", diz.
A proposta da pesquisa é verificar o custo e a efetividade dos testes moleculares rápidos em pacientes com suspeita de tuberculose resistente.
A coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose da Sesa, Sheila Santiago, informa que os registros da doença apresentou um leve declínio. No entanto, não há motivos para comemorar. "Isso quer dizer que temos uma incidência de casos considerada alta, enquanto, no Brasil inteiro, a incidência é considerada média", analisa.
O maior problema enfrentado pelos portadores da doença, segundo a coordenadora, é o preconceito. "As pessoas ainda têm muito medo de saber que estão com tuberculose. Por mais antiga que essa doença seja, ela é não é do passado. Tanto que o número de casos ainda é alto", afirma Sheila Santiago.
Atualmente, de acordo com a coordenadora da área de Pneumologia do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, Tânia Brígido, existem 120 pessoas fazendo o tratamento de tuberculose multi-resistente. A médica explica que, como o hospital acompanha os pacientes por muito tempo, não pode fornecer números de acordo com o ano, pois uma mesma pessoa pode entrar nas estatísticas mais de uma vez.
Diagnóstico
Sheila Santiago afirma que outro grande problema com relação à tuberculose é a busca tardia por diagnóstico. "As pessoas deixam para se tratar quando a doença já está em estado avançado. Se uma tosse persistir, a orientação é de que se procure a unidade hospitalar para se fazer o teste", informa.
Com relação ao diagnóstico, Tânia Brígido informa que o Hospital de Messejana está participando de uma pesquisa internacional coordenada pela Rede Brasileira em Pesquisas em Tuberculose, que está analisando uma forma mais rápida para se chegar ao resultado do exame.
"O Ceará foi um dos poucos Estados escolhidos para participar por ter um número significativo de casos de tuberculose".
Tânia explica que, com o teste utilizado atualmente, o resultado demora até 90 dias, metade do tempo de um tratamento, realizado em 180 dias. "Já com o exame que será testado, o Gmexpert, o resultado pode sair em, pelo menos, 2h30 e serão experimentados a partir de julho", diz.
A proposta da pesquisa é verificar o custo e a efetividade dos testes moleculares rápidos em pacientes com suspeita de tuberculose resistente.
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