Quem nunca ouviu a comparação do ato de levar alguém a ter um orgasmo com levar essa pessoa às estrelas?
Pois, a gigante editorial do ramo erótico, a norte-americana Playboy, quer se unir à empresa Virgin Galactic (a mesma que promete começar a operar no ramo do turismo espacial até 2014) num projeto ousado baseado nesse ditado.
A ideia é construir um clube de strip-tease e entretenimento adulto no espaço. A novidade deve ser anunciada já na edição de março da revista (versão norte-americana). O projeto é do artista Thomas Tenery e caso saia mesmo do papel terá pista de dança com sensação de gravidade zero, restaurante futurista e shows eróticos.
O clube de entretenimento adulto da Playboy ficaria em uma estação no que se chama de região suborbital, a cerca de 110 km de altitude, a mesma em que devem voar as naves Space Ship Two, da Virgin.
No entanto, deve ser realmente diversão para poucos. Só a viagem até lá custaria em torno de US$ 200 mil. A hospedagem ainda não foi sequer estimada. Aliás, a editora não divulgou detalhes básicos do projeto, como por exemplo, a meta de quando tal estação espacial erótica entraria em atividade.
Mas para quem acha que isso é coisa de ficção, o projeto já estaria sendo levado a sério por alguns cientistas da Nasa (Agência Espacial Norte- Americana). Imagina-se que a Rússia também já fez algumas pesquisas sobre atividade sexual no espaço, mas apenas envolvendo animais.
Sexo no espaço: é possível?
Apesar do tema parecer coisa de excêntrico milionário, a comunidade científica leva a sério os estudos sobre a viabilidade de se fazer sexo e se reproduzir no espaço.
A razão é muito simples. Uma viagem para Marte pode levar dez meses de ida e dez meses de volta. E estamos falando do planeta mais próximo da Terra. Ou seja, caso a humanidade resolva mesmo colonizar o Sistema Solar, no futuro, precisa descobrir respostas para a pergunta acima.
Pelas pesquisas feitas, até agora, os principais problemas encontrados para tornar possível um ato sexual em ambiente de baixa ou nenhuma gravidade são os seguintes:
- na ausência de gravidade, o mais difícil seria alinhar os corpos dos parceiros e o casal deveria estar bem agarrado para viabilizar a cópula. Esse problema poderia ser resolvido com uma vestimenta revestida com velcros;
- as variações na pressão sanguínea resultantes da microgravidade poderiam atrapalhar a ereção masculina, além disso no espaço é mais comum ocorrer enjoos o que poderia diminuir a libido feminina;
- no caso de gravidez, ainda não se sabe com certeza os efeitos da radiação e da baixa gravidade sobre o desenvolvimento do bebê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário