quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

PCdoB continuará em cargos na PMF

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FOTO: FABIANE DE PAULA
Senador Inácio Arruda dá entrevista à TV DN, na redação do Diário do Nordeste
 Senador avalia como positivo o desempenho da base aliada no Congresso Nacional, no decorrer de 2011
Diferentemente do que haviam prometido alguns integrantes do PCdoB, o partido não deverá entregar à prefeita Luizianne Lins (PT) os cargos que mantém no Governo petista. O senador Inácio Arruda (PCdoB), embora tenha reforçado a decisão de sua legenda concorrer às eleições do próximo ano, avisou, durante entrevista ao Diário do Nordeste, que é a chefe do Executivo quem decide o destino dessas vagas. A entrega dos cargos chegou a ser anunciada na tribuna da Câmara Municipal, pela vereadora Eliana Gomes (PCdoB), que justificou a iniciativa ressaltando a decisão do PCdoB de concorrer à sucessão municipal. Ao tratar do assunto, Inácio preferiu não se estender, mas deixou clara a sua postura em relação ao tema: "Não, nós não podemos entregar cargos. Os cargos todos pertencem ao chefe do Poder Executivo. Ele define quando saem e quando entram ".

Atualmente, exercem cargos na gestão municipal de Fortaleza, Evaldo Lopes, no comando da Secretaria de Esporte e Lazer de Fortaleza (Secel), e João Ricardo, no Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). A devolução dos cargos estava prevista para o final de novembro e algumas reuniões foram realizadas para tratar do assunto, porém, até agora ninguém entregou suas funções.

Expectativa
A expectativa do PCdoB diante das eleições de 2012, conforme Inácio Arruda, está ligada às chances de crescimento que uma eleição municipal proporciona aos partidos políticos. "A eleição municipal é a mais significativa e é onde o partido pode crescer. A grande oportunidade é você ter candidatos nas cidades maiores e, indo para o segundo turno, não haver prejuízo para a base do Governo", disse.

Questionado sobre o primeiro ano do Governo Dilma Rousseff (PT), Inácio Arruda afirmou que a presidente petista saiu vitoriosa e, ao destacar a crise nos ministérios, ele disse que a oposição não alcançou o objetivo de "atingir" o Executivo com as denúncias classificadas pelo senador como "vazias". "A oposição ficou muito fragilizada, sem projetos. Manteve um discurso quase sempre moralista, quase como denuncismo e isso não abalou o Governo Dilma, pelo contrário, ela saiu foi mais fortalecida", ressaltou.

Dificuldades
Apesar das dificuldades econômicas enfrentadas em diferentes países do mundo, Inácio Arruda declarou que a presidente Dilma Rousseff se saiu bem em seu primeiro ano de Governo, ao ver o País crescer quase 3%, apesar de a expectativa ter sido de 5%. "Mesmo assim somos a sexta economia do mundo. Isso é uma vitória", disse.

Como pendência para 2012, ele lembrou as votações do projeto sobre a distribuição dos royalties do petróleo. Ele defende uma divisão igualitária ao lembrar que foi todo o Brasil, com recursos do tesouro, quem financiou a Petrobrás, por isso considera injusta uma distribuição com índices diferenciados.

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