FOTO: KIKO SILVA Nas calçadas em frente ao templo, é comum a presença de moradores de rua que abordam os fiéis, gerando uma sensação de insegurança |
As missas do último domingo de Natal e a da segunda-feira, dia 26, no Seminário da Prainha, na Avenida Dom Manuel, foram realizadas com as portas fechadas. O motivo é a insegurança que tanto tem amedrontado os fiéis. O padre Hemetério Santiago, pároco do templo, relata que pedintes invadiram a igreja e assaltaram um dos presentes. A missa do próximo sábado, último dia do ano, também pode ser feita com os ferrolhos cerrados.
"Eu não vou deixar que a ação de alguns meliantes feche a nossa igreja. Todos estão muito transtornados, com medo de novos roubos. Ninguém consegue mais assistir à missa com tranquilidade. Falta uma maior atenção do poder público", diz Santiago.
Nas calçadas em frente ao templo - tombado como patrimônio estadual desde 2006 e com 170 anos de fundação - é comum a presença de moradores de rua, a maioria oriunda da Praça Cristo Redentor. O pároco afirma não condenar a pobreza, mas reforça não aceitar que abordem os frequentadores durante as missas e ajam com violência.
Grades
Frequentadora diária do Seminário da Prainha, a dona de casa, Aretuza Páscoa, 73, relata que o temor da violência está até reduzindo o montante de presentes. Ontem mesmo, menos que 30 deles assistiram à celebração.
"Venho para a igreja há 30 anos e sinto que a situação só tem piorado. Desse jeito a gente não vem mais. Sei que tinha uma grade de proteção em frente, mas com a reforma recente tiraram tudo. Deveriam colocar novamente", comenta Aretuza.
Sobre a demanda da presença de mais policiamento e a proposta de maior frequência do Ronda do Quarteirão durante as missas, o Tenente Coronel Albano, da Polícia Militar, afirmou que já há equipes no local. "O padre deveria nos oficiar e explicar melhor o ocorrido para que possamos tomar providência", diz.
Nas calçadas em frente ao templo - tombado como patrimônio estadual desde 2006 e com 170 anos de fundação - é comum a presença de moradores de rua, a maioria oriunda da Praça Cristo Redentor. O pároco afirma não condenar a pobreza, mas reforça não aceitar que abordem os frequentadores durante as missas e ajam com violência.
Grades
Frequentadora diária do Seminário da Prainha, a dona de casa, Aretuza Páscoa, 73, relata que o temor da violência está até reduzindo o montante de presentes. Ontem mesmo, menos que 30 deles assistiram à celebração.
"Venho para a igreja há 30 anos e sinto que a situação só tem piorado. Desse jeito a gente não vem mais. Sei que tinha uma grade de proteção em frente, mas com a reforma recente tiraram tudo. Deveriam colocar novamente", comenta Aretuza.
Sobre a demanda da presença de mais policiamento e a proposta de maior frequência do Ronda do Quarteirão durante as missas, o Tenente Coronel Albano, da Polícia Militar, afirmou que já há equipes no local. "O padre deveria nos oficiar e explicar melhor o ocorrido para que possamos tomar providência", diz.
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