O maior problema para o controle da venda de fogos pela cidade são os vendedores que atuam na clandestinidade
O encanto que a queima de fogos de artifício traz para as festas de fim de ano contrasta com os riscos que esse tipo de brincadeira pode causar. Somente no período que vai do dia 20 de dezembro até a virada do ano, lojas de Fortaleza especializadas nesses produtos garantem um incremento de 80% a 180% nas vendas. Apesar disso, ainda é grande, na Capital, o índice de vendedores clandestinos de fogos de artifício, que operam sem conformidade com o Corpo de Bombeiros do Estado, dificultando a fiscalização e aumentando o risco de acidentes.
O encanto que a queima de fogos de artifício traz para as festas de fim de ano contrasta com os riscos que esse tipo de brincadeira pode causar. Somente no período que vai do dia 20 de dezembro até a virada do ano, lojas de Fortaleza especializadas nesses produtos garantem um incremento de 80% a 180% nas vendas. Apesar disso, ainda é grande, na Capital, o índice de vendedores clandestinos de fogos de artifício, que operam sem conformidade com o Corpo de Bombeiros do Estado, dificultando a fiscalização e aumentando o risco de acidentes.
Confira vídeo exclusivo
Segundo o major Marcos Gomes, da Coordenadoria de Atividades Técnicas (CAT) do Corpo de Bombeiros, funcionam atualmente na Capital apenas cerca de 15 estabelecimentos comerciais habilitados para realizar a venda deste tipo de mercadoria. Apesar disso, é fácil encontrar, em qualquer comércio local, e até mesmo passando pelos semáforos espalhados pela cidade, dezenas de pessoas vendendo fogos de artifício irregularmente, como uma maneira de incrementar a renda.
Na manhã de ontem, a equipe de reportagem do Diário do Nordeste flagrou uma série de situações em que vendedores clandestinos comercializavam fogos de artifício sem qualquer instrução de segurança.
Em um dos casos, o vendedor, que afirmava trabalhar no ramo há mais de 20 anos, exibia bombas rasga-lata, que devem ser manuseadas exclusivamente por adultos, entre produtos com venda destinada à crianças.
O vendedor, que se identificou como Wildener Rebouças, confessa que já flagrou diversas situações perigosas enquanto vendia fogos de artifício. "Tem gente que vende bombinhas fumando", declara.
Em outro momento, a reportagem surpreendeu um vendedor clandestino no semáforo do cruzamento das avenidas Raul Barbosa e Murilo Borges, no bairro Aerolândia. A princípio, ele oferecia apenas peças destinadas ao uso infantil. Porém, após ser questionado sobre fogos de maior potência, o ambulante revelou possuir um estoque de foguetes guardados entre outros produtos.
Vendas
Apesar do desafio de vencer a concorrência da clandestinidade, a maioria das lojas habilitadas no ramo, em Fortaleza, afirma que o negócio vai bem. Isabelly Caramuru, gerente de vendas da empresa ´Fogos Caramuru´, uma das lojas mais tradicionais da Capital, afirma que as vendas dos equipamentos já atingiram o aumento de 180% para esse Réveillon.
João Victor Pinheiro, gerente da empresa ´Fogos São João´, comenta que espera um aquecimento de 80% para este ano. Ele conta que os já conhecidos kits Réveillon (pequeno show pirotécnico que varia de R$ 25 até R$ 2.000) são os itens de maior circulação nas lojas.
Entre os produtos leves, liberados para o uso infantil, os mais vendidos são o estalinho (R$ 0,50), a chuvinha (R$ 3,00) e o cordão explosivo (R$ 1,00). Já entre a mercadoria que só pode ser usada por pessoas adultas, estão as bombas rasga-lata (R$ 2,50), foguetes (R$ 15,00) e as bombinhas chilenas (R$ 1,50). Os valores cobrados são da caixa individual de cada produto.
Segurança
De acordo com o major Marcos Gomes, a principal medida para evitar riscos é fugir do comércio irregular, porque a maioria dos acidentes é causada por imprudência no uso dos rojões e falta de informação dos consumidores na hora de adquirir os equipamentos. "Os acidentes geralmente estão ligados ao uso indevido dos equipamentos. Para evitar isso, as pessoas devem comprar fogos de artifício apenas em lojas certificadas pelo Corpo de Bombeiros, pois esses estabelecimentos possuem funcionários aptos para ensinar o manuseio correto desses produtos e dar as devidas orientações", declara.
Segundo o oficial, a habilitação é concedida somente após uma vistoria nos pontos comerciais, que devem obedecer rigorosos critérios técnicos de segurança. "Avaliamos se existem entradas distintas para acesso de clientes e de carga, se a loja possui iluminação blindada (para evitar que curtos circuitos atinjam os fogos), extintores, sinalizadores de emergência, instalações a prova de explosões, entre outras medidas", atesta.
Segundo o major Marcos Gomes, da Coordenadoria de Atividades Técnicas (CAT) do Corpo de Bombeiros, funcionam atualmente na Capital apenas cerca de 15 estabelecimentos comerciais habilitados para realizar a venda deste tipo de mercadoria. Apesar disso, é fácil encontrar, em qualquer comércio local, e até mesmo passando pelos semáforos espalhados pela cidade, dezenas de pessoas vendendo fogos de artifício irregularmente, como uma maneira de incrementar a renda.
Na manhã de ontem, a equipe de reportagem do Diário do Nordeste flagrou uma série de situações em que vendedores clandestinos comercializavam fogos de artifício sem qualquer instrução de segurança.
Em um dos casos, o vendedor, que afirmava trabalhar no ramo há mais de 20 anos, exibia bombas rasga-lata, que devem ser manuseadas exclusivamente por adultos, entre produtos com venda destinada à crianças.
O vendedor, que se identificou como Wildener Rebouças, confessa que já flagrou diversas situações perigosas enquanto vendia fogos de artifício. "Tem gente que vende bombinhas fumando", declara.
Em outro momento, a reportagem surpreendeu um vendedor clandestino no semáforo do cruzamento das avenidas Raul Barbosa e Murilo Borges, no bairro Aerolândia. A princípio, ele oferecia apenas peças destinadas ao uso infantil. Porém, após ser questionado sobre fogos de maior potência, o ambulante revelou possuir um estoque de foguetes guardados entre outros produtos.
Vendas
Apesar do desafio de vencer a concorrência da clandestinidade, a maioria das lojas habilitadas no ramo, em Fortaleza, afirma que o negócio vai bem. Isabelly Caramuru, gerente de vendas da empresa ´Fogos Caramuru´, uma das lojas mais tradicionais da Capital, afirma que as vendas dos equipamentos já atingiram o aumento de 180% para esse Réveillon.
João Victor Pinheiro, gerente da empresa ´Fogos São João´, comenta que espera um aquecimento de 80% para este ano. Ele conta que os já conhecidos kits Réveillon (pequeno show pirotécnico que varia de R$ 25 até R$ 2.000) são os itens de maior circulação nas lojas.
Entre os produtos leves, liberados para o uso infantil, os mais vendidos são o estalinho (R$ 0,50), a chuvinha (R$ 3,00) e o cordão explosivo (R$ 1,00). Já entre a mercadoria que só pode ser usada por pessoas adultas, estão as bombas rasga-lata (R$ 2,50), foguetes (R$ 15,00) e as bombinhas chilenas (R$ 1,50). Os valores cobrados são da caixa individual de cada produto.
Segurança
De acordo com o major Marcos Gomes, a principal medida para evitar riscos é fugir do comércio irregular, porque a maioria dos acidentes é causada por imprudência no uso dos rojões e falta de informação dos consumidores na hora de adquirir os equipamentos. "Os acidentes geralmente estão ligados ao uso indevido dos equipamentos. Para evitar isso, as pessoas devem comprar fogos de artifício apenas em lojas certificadas pelo Corpo de Bombeiros, pois esses estabelecimentos possuem funcionários aptos para ensinar o manuseio correto desses produtos e dar as devidas orientações", declara.
Segundo o oficial, a habilitação é concedida somente após uma vistoria nos pontos comerciais, que devem obedecer rigorosos critérios técnicos de segurança. "Avaliamos se existem entradas distintas para acesso de clientes e de carga, se a loja possui iluminação blindada (para evitar que curtos circuitos atinjam os fogos), extintores, sinalizadores de emergência, instalações a prova de explosões, entre outras medidas", atesta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário