FOTO: REUTERS Os revólveres são a maior parte das armas entregues, totalizando 18 mil. A expectativa é aumentar este número e diminuir homicídios |
Em vigor desde maio, a campanha já recolheu 36,8 mil armas de fogo e pagou R$ 3,5 milhões em indenizações
Brasília A Campanha Nacional do Desarmamento vai continuar até o fim de 2012. Em menos de oito meses, a campanha recolheu sete armas por hora e pagou R$ 3,5 milhões em indenizações. O Ministério da Justiça e o Banco do Brasil renovaram ontem a parceria para o pagamento das indenizações por armas recolhidas durante a campanha. Em vigor desde maio, a campanha recolheu um total de 36,8 mil armas de fogo no País. Agora, o governo vai focar a campanha nos homicídios por motivo banal.
Brasília A Campanha Nacional do Desarmamento vai continuar até o fim de 2012. Em menos de oito meses, a campanha recolheu sete armas por hora e pagou R$ 3,5 milhões em indenizações. O Ministério da Justiça e o Banco do Brasil renovaram ontem a parceria para o pagamento das indenizações por armas recolhidas durante a campanha. Em vigor desde maio, a campanha recolheu um total de 36,8 mil armas de fogo no País. Agora, o governo vai focar a campanha nos homicídios por motivo banal.
De acordo com o secretário executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto, a expectativa do governo foi atendida. "Faremos uma nova campanha, talvez aperfeiçoando alguns pontos, mas mantendo o anonimato, a capilaridade, a agilidade do pagamento e a inutilização das armas. Precisamos e queremos ampliar o número de postos de arrecadação".
A grande arma da atual campanha foi o anonimato, como admitiu o ministro interino da Justiça: 80% das devoluções foram feitas na condição de anonimato e cerca de 20% eram artefatos de grande porte. Trata-se de um verdadeiro arsenal de guerra: das 36.834 armas recolhidas - sem contar 151 mil munições -, 7.640 eram de grande porte. São rifles, fuzis, escopetas, carabinas e metralhadoras, entre outras armas de uso restrito de forças militares que, pela primeira vez, foram entregues ao Estado. Os revólveres são a maior parte das armas entregues, 18 mil.
"O anonimato provocou a devolução de armas de grande porte, o que é inédito. Muitas vezes o cidadão comprava de maneira clandestina e, por medo da origem da arma, não fazia a devolução", disse o secretário Barreto.
De acordo com o Ministério da Justiça, foram pagos R$ 3,5 milhões em indenizações pelos armamentos. A entrega pode resultar em indenizações entre R$ 100 e R$ 300 dependendo do tipo da arma. O orçamento da campanha deste ano foi de R$ 9 milhões. Segundo Barreto, a mesma quantia deve ser destinada à campanha em 2012.
"O ministro resolveu colocar um aporte de recursos grande. Não poderíamos deixar faltar recursos em nenhum momento da campanha", afirmou.
Postos de coleta
A campanha pelo desarmamento está presente em 25 Estados, onde existem 1,9 mil postos de coleta de armas. Ao entregá-las, o cidadão não precisa declarar a origem, e depois recebe remuneração, conforme o tipo da arma.
A grande arma da atual campanha foi o anonimato, como admitiu o ministro interino da Justiça: 80% das devoluções foram feitas na condição de anonimato e cerca de 20% eram artefatos de grande porte. Trata-se de um verdadeiro arsenal de guerra: das 36.834 armas recolhidas - sem contar 151 mil munições -, 7.640 eram de grande porte. São rifles, fuzis, escopetas, carabinas e metralhadoras, entre outras armas de uso restrito de forças militares que, pela primeira vez, foram entregues ao Estado. Os revólveres são a maior parte das armas entregues, 18 mil.
"O anonimato provocou a devolução de armas de grande porte, o que é inédito. Muitas vezes o cidadão comprava de maneira clandestina e, por medo da origem da arma, não fazia a devolução", disse o secretário Barreto.
De acordo com o Ministério da Justiça, foram pagos R$ 3,5 milhões em indenizações pelos armamentos. A entrega pode resultar em indenizações entre R$ 100 e R$ 300 dependendo do tipo da arma. O orçamento da campanha deste ano foi de R$ 9 milhões. Segundo Barreto, a mesma quantia deve ser destinada à campanha em 2012.
"O ministro resolveu colocar um aporte de recursos grande. Não poderíamos deixar faltar recursos em nenhum momento da campanha", afirmou.
Postos de coleta
A campanha pelo desarmamento está presente em 25 Estados, onde existem 1,9 mil postos de coleta de armas. Ao entregá-las, o cidadão não precisa declarar a origem, e depois recebe remuneração, conforme o tipo da arma.
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