O bom velhinho visitou todos os leitos onde estavam os pequenos pacientes, distribuindo presentes e levando alegria e diversão às crianças e aos seus acompanhantes FOTO: WALESKA SANTIAGO |
A presença do "bom velhinho" possibilita uma postura mais positiva diante do período de internação no hospital
Nos corredores usualmente silenciosos onde ficam os leitos do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), gritos e risadas chamavam a atenção de pacientes e profissionais de saúde na manhã de ontem. Os que deixaram os leitos para ver a origem do barulho se depararam com a visão inesperada de um Papai Noel antecipado, que presenteou crianças e adultos. Se, para os mais novos, a presença do Papai Noel significava a alegria de receber um presente e de se encantar com a imagem do "bom velhinho", para os acompanhantes, o apoio e os sorrisos trocados eram uma lembrança de que, fora do ambiente - por vezes entristecedor - do hospital, há motivos para alegrar-se e manter-se firme diante das dificuldades.
De leito em leito, o Papai Noel alegrou centenas de crianças. "Foi boa (a visita), porque minha filha estava tomando a medicação e estava irritada. Ela se animou mais", conta a professora Gabriela Sousa.
"É muito bom pra gente, que fica isolado aqui, saber que tem alguém de fora pensando na gente", afirma a dona de casa Juliana Aparecida, que há 15 dias está no hospital acompanhando a internação do filho.
Ao todo, cerca de 300 crianças foram presenteadas pelo Papai Noel do grupo Amigos da Alegria, que visitou o hospital e distribuiu, além de brinquedos, 300 cestas básicas para os pais.
A ação foi feita em parceria com o projeto de humanização Cidade da Criança, que realiza festas em datas comemorativas, como o Dia das Mães e o Dia das Crianças, no Hias.
Após a distribuição de presentes nos leitos, houve uma apresentação de números de mágica, dando às crianças em tratamento no hospital um intervalo voltado para a diversão.
Segundo a coordenadora do projeto Cidade da Criança, Izabel Chagas, são nítidos os benefícios das festas para as crianças. "É um momento de menos estresse para eles. Você nota que as crianças ficam mais desenvoltas, mais felizes. Esse período de internação pode ser muito cruel para as crianças e para os pais", comenta.
Emoção
Em um lugar que, em poucas horas, se tornou palco de tanta alegria, o próprio Papai Noel foi também contagiado. Pelo primeiro ano atuando como "bom velhinho", o corretor de imóveis Giovanni Matos, 33 anos, disse ter se emocionado durante a entrega de presentes. O instante mais tocante, afirmou, se dá quando "a criança se emociona e você vê que ela está agradecida de verdade".
JOÃO MOURAREPÓRTER
Nos corredores usualmente silenciosos onde ficam os leitos do Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), gritos e risadas chamavam a atenção de pacientes e profissionais de saúde na manhã de ontem. Os que deixaram os leitos para ver a origem do barulho se depararam com a visão inesperada de um Papai Noel antecipado, que presenteou crianças e adultos. Se, para os mais novos, a presença do Papai Noel significava a alegria de receber um presente e de se encantar com a imagem do "bom velhinho", para os acompanhantes, o apoio e os sorrisos trocados eram uma lembrança de que, fora do ambiente - por vezes entristecedor - do hospital, há motivos para alegrar-se e manter-se firme diante das dificuldades.
De leito em leito, o Papai Noel alegrou centenas de crianças. "Foi boa (a visita), porque minha filha estava tomando a medicação e estava irritada. Ela se animou mais", conta a professora Gabriela Sousa.
"É muito bom pra gente, que fica isolado aqui, saber que tem alguém de fora pensando na gente", afirma a dona de casa Juliana Aparecida, que há 15 dias está no hospital acompanhando a internação do filho.
Ao todo, cerca de 300 crianças foram presenteadas pelo Papai Noel do grupo Amigos da Alegria, que visitou o hospital e distribuiu, além de brinquedos, 300 cestas básicas para os pais.
A ação foi feita em parceria com o projeto de humanização Cidade da Criança, que realiza festas em datas comemorativas, como o Dia das Mães e o Dia das Crianças, no Hias.
Após a distribuição de presentes nos leitos, houve uma apresentação de números de mágica, dando às crianças em tratamento no hospital um intervalo voltado para a diversão.
Segundo a coordenadora do projeto Cidade da Criança, Izabel Chagas, são nítidos os benefícios das festas para as crianças. "É um momento de menos estresse para eles. Você nota que as crianças ficam mais desenvoltas, mais felizes. Esse período de internação pode ser muito cruel para as crianças e para os pais", comenta.
Emoção
Em um lugar que, em poucas horas, se tornou palco de tanta alegria, o próprio Papai Noel foi também contagiado. Pelo primeiro ano atuando como "bom velhinho", o corretor de imóveis Giovanni Matos, 33 anos, disse ter se emocionado durante a entrega de presentes. O instante mais tocante, afirmou, se dá quando "a criança se emociona e você vê que ela está agradecida de verdade".
JOÃO MOURAREPÓRTER
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