quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ceará é o segundo em apreensões de drogas



 
Mais de uma tonelada de drogas já foram apreendidas no Ceará este ano. O Estado, segundo a Polícia Federal (PF) é o segundo na lista dos que mais realizam apreensões, perdendo somente para São Paulo. De janeiro até agora, as equipes da PF já tiraram de circulação 1.034 quilos de drogas, entre cocaína (331 quilos) e maconha (703 quilos).
Somente do Aeroporto Internacional Pinto Martins, de janeiro até agora, foram 107 quilos de cocaína, além de 27 mil comprimidos de êxtase.
Os policiais federais descobrem as quantidades de drogas em bagagens, escondidas em roupas e em fundos falsos de malas, em vistorias de rotina entre passageiros dos voos e em investigações especiais. Há cerca de seis meses, as ações da PF no Aeroporto estão mais intensificadas, contou o superintendente da PF. Sandro Lúcio Caron de Moraes. Parte da droga, explicou Sandro Caron, é produzida na América do Sul.
Vem para o Brasil e, daqui, embarca para o tráfico. Segundo a Polícia, pessoas são “usadas” trazendo ou levando a droga escondida. Segundo a PF, 80% da cocaína apreendida no Aeroporto seriam para o tráfico internacional.
“Por isso, temos três vertentes de trabalho: a apreensão da droga que está partindo daqui em voos para a Europa; a que vem do exterior para cá e a que é feita em outros estados brasileiros e é consumida aqui”, disse o superintendente.
Última apreensão
A última apreensão de drogas no Aeroporto foi na madrugada desta quarta- feira. Foram apreendidos 22 quilos e 465 gramas de cocaína no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. A droga estava escondida nas malas de dois cearenses, que foram presos em flagrante. A suspeita da PF é de que a droga, originária de Manaus, seria para abastecer “bocas de fumo” na Capital.
Os acusados de serem os responsáveis pela cocaína, dois jovens de 18 e 19 anos, cujos nomes não foram divulgados, foram encaminhados para a sede da PF, em Fortaleza. Os dois prestaram depoimento e foram recolhidos ao xadrez. Eles responderão por tráfico interestadual de drogas e podem pegar de cinco a 15 anos de prisão.
Conforme o superintendente da PF, Sandro Lúcio Caron de Moraes, a cocaína, considerada pelos policiais de alto grau de pureza, não seria repassada para outros estados ou outros países, como ocorre em alguns casos.
“Abasteceria pontos na Capital e na Região Metropolitana de Fortaleza”, contou o superintendente. “E seria “batizada”, ou seja, receberia produtos para ficar com o peso três vezes maior. Seriam, então, 60 quilos de cocaína”.
Fonte: O Estado

 

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