Os manifestantes tomaram conta da Avenida Beira-Mar, interromperam o desfile e cantaram o Hino Nacional diante do palanque das autoridades RODRIGO CARVALHO |
Professores estaduais em greve ocuparam o momento cívico de Fortaleza para manifestar insatisfações
A festa cívica deu lugar ao protesto. Cerca de 500 pessoas interromperam o desfile em comemoração ao 7 de Setembro, realizado ontem na Avenida Beira-Mar, para se manifestar em favor dos professores estaduais, que estão em greve desde o dia 5 de agosto. No início da manhã, alguns manifestantes já haviam se infiltrado nos desfiles das escolas estaduais, carregando faixas e desfilando com a boca amordaçada. Vestidos de preto, os participantes da Marcha da Educação e pela Paz pretendiam fazer um evento paralelo.
Antes de invadirem o espaço reservado ao desfile, os participantes da Marcha ainda caminharam entoando palavras de ordem na Avenida Abolição, no trecho compreendido entre as avenidas Barão de Studart e Desembargador Moreira.
Por conta da manifestação, o trânsito foi desviado na Avenida Barão de Studart, sentido Centro-Aldeota, pela Rua Silva Jatahy e, na Avenida Abolição, a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) só permitiu o trânsito até a Avenida Rui Barbosa.
Por volta das 11h30, eles adentraram a avenida com faixas e cartazes. A Polícia Militar e o Batalhão de Choque tentaram impedir o acesso da marcha ao palanque, onde se encontrava o vice-governador Domingos Filho, mas acabaram abrindo caminho. Sob aplausos da população, o movimento se colocou em frente ao palanque e cantou o Hino Nacional. Logo depois seguiram pelo restante da Avenida Beira-Mar.
Direitos
De acordo com o presidente do Sindicato Apeoc-CE, Anízio Melo, a Marcha teve o objetivo de reivindicar os termos discutidos na última reunião com o chefe da Casa Civil, Ivo Gomes. Uma das propostas é a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o sindicato e o governo do Estado para que os diretos estabelecidos na Lei do Piso Nacional do Magistério, com repercussão em todas as faixas da categoria, sejam respeitados.
Ao final do evento cívico, Domingos Filho se limitou a dizer que o Governo recebia o protesto como uma demonstração democrática, mas que a seu ver não contribui para o diálogo, já que a greve foi considerada ilegal pela Justiça. Na próxima sexta-feira, os professores farão outra assembleia, no Ginásio Aécio de Borba, às 15 horas, para decidir se continuarão ou não em greve.
Evento cívico
Tirando o protesto, o desfile seguiu normalmente. A Polícia Militar calcula que 100 mil pessoas assistiram às apresentações de escolas, integrantes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), Maçonaria, Forças Armadas e demais forças de segurança. A revista das tropas foi feita pelo vice-governador Domingos Filho e pelo general-de-divisão Geraldo Gomes de Mattos Filho, comandante da 10ª Região Militar. As bandas de fanfarra e marciais, que animaram a festa, foram um destaque a mais. Muitas pessoas usavam o verde e amarelo pela data. Leia mais no Regional
Manifestantes
500 Professores da rede pública de ensino, aproximadamente, participaram do protesto, que suspendeu momentaneamente o desfile cívico
A festa cívica deu lugar ao protesto. Cerca de 500 pessoas interromperam o desfile em comemoração ao 7 de Setembro, realizado ontem na Avenida Beira-Mar, para se manifestar em favor dos professores estaduais, que estão em greve desde o dia 5 de agosto. No início da manhã, alguns manifestantes já haviam se infiltrado nos desfiles das escolas estaduais, carregando faixas e desfilando com a boca amordaçada. Vestidos de preto, os participantes da Marcha da Educação e pela Paz pretendiam fazer um evento paralelo.
Antes de invadirem o espaço reservado ao desfile, os participantes da Marcha ainda caminharam entoando palavras de ordem na Avenida Abolição, no trecho compreendido entre as avenidas Barão de Studart e Desembargador Moreira.
Por conta da manifestação, o trânsito foi desviado na Avenida Barão de Studart, sentido Centro-Aldeota, pela Rua Silva Jatahy e, na Avenida Abolição, a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) só permitiu o trânsito até a Avenida Rui Barbosa.
Por volta das 11h30, eles adentraram a avenida com faixas e cartazes. A Polícia Militar e o Batalhão de Choque tentaram impedir o acesso da marcha ao palanque, onde se encontrava o vice-governador Domingos Filho, mas acabaram abrindo caminho. Sob aplausos da população, o movimento se colocou em frente ao palanque e cantou o Hino Nacional. Logo depois seguiram pelo restante da Avenida Beira-Mar.
Direitos
De acordo com o presidente do Sindicato Apeoc-CE, Anízio Melo, a Marcha teve o objetivo de reivindicar os termos discutidos na última reunião com o chefe da Casa Civil, Ivo Gomes. Uma das propostas é a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o sindicato e o governo do Estado para que os diretos estabelecidos na Lei do Piso Nacional do Magistério, com repercussão em todas as faixas da categoria, sejam respeitados.
Ao final do evento cívico, Domingos Filho se limitou a dizer que o Governo recebia o protesto como uma demonstração democrática, mas que a seu ver não contribui para o diálogo, já que a greve foi considerada ilegal pela Justiça. Na próxima sexta-feira, os professores farão outra assembleia, no Ginásio Aécio de Borba, às 15 horas, para decidir se continuarão ou não em greve.
Evento cívico
Tirando o protesto, o desfile seguiu normalmente. A Polícia Militar calcula que 100 mil pessoas assistiram às apresentações de escolas, integrantes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), Maçonaria, Forças Armadas e demais forças de segurança. A revista das tropas foi feita pelo vice-governador Domingos Filho e pelo general-de-divisão Geraldo Gomes de Mattos Filho, comandante da 10ª Região Militar. As bandas de fanfarra e marciais, que animaram a festa, foram um destaque a mais. Muitas pessoas usavam o verde e amarelo pela data. Leia mais no Regional
Manifestantes
500 Professores da rede pública de ensino, aproximadamente, participaram do protesto, que suspendeu momentaneamente o desfile cívico
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