Os professores da rede estadual de ensino decidiram pela continuidade da greve, mesmo após reunião com o governador Cid Gomes.
Em assembleia geral realizada na manhã desta sexta-feira (23), no Ginásio Aécio de Borba, no Benfica, a categoria participou de uma votação acirrada, segundo o secretário para Asssuntos Jurídicos do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), Sérgio Bezerra e Silva Neto.
"Os professores estão bem divididos. Por poucos votos de diferença, a categoria decidiu manter a greve", afirma Bezerra.
No encontro da última quinta-feira (22), Cid Gomes prometeu atender a algumas reivindicações da categoria, mas exigiu o retorno dos professores às atividades. "A reunião com o governador foi uma vitória política do sindicato Apeoc", destaca Sérgio Bezerra .
Segundo o secretário, o sindicato defende a suspensão da greve, mas a maior parte da categoria prefere continuar a mobilização. Uma nova assembleia, marcada para a próxima próxima sexta-feira (30), irá definir os rumos da greve.
Reunião com Cid
Durante a reunião, Cid Gomes prometeu a implementação do um terço da carga horária para extraclasse em 2012; apresentação por parte da categoria de tabelas de reajuste, no prazo de até 30 dias, levando em conta o percentual de investimento na educação por parte do Estado que foi de 29,5% em 2010.
O governador garantiu, também, que realizará concurso público para professor em 2012 e não encaminhará mensagem que trata de avaliação de desempenho sem que o tema seja debatido entre Governo e categoria. Ele informou que apenas 250 professores ainda não recebem o piso nacional e que encaminhará à Assembleia Legislativa mensagem corrigindo esta realidade.
O governador garantiu, também, que realizará concurso público para professor em 2012 e não encaminhará mensagem que trata de avaliação de desempenho sem que o tema seja debatido entre Governo e categoria. Ele informou que apenas 250 professores ainda não recebem o piso nacional e que encaminhará à Assembleia Legislativa mensagem corrigindo esta realidade.
Ponto não deve será cortado
Cid informou que não pretende descontar os dias parados, uma vez que os professores terão de repor as aulas perdidas durante a greve. “Nunca me passou pela cabeça punir a categoria. Não haverá desconto, até porque as aulas perdidas deverão ser repostas”, ressaltou.
Por Liana Sampaio
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