Roberto Cláudio, presidente da AL, anunciou o pedido de abertura do inquérito, no plenário, ontem RODRIGO CARVALHO |
Oficialmente, o Poder Legislativo pediu a abertura de inquérito para punir manifestantes que causaram danos
A Assembleia Legislativa registrou, ontem, um Boletim de Ocorrência (BO) para que a Polícia Civil possa instaurar um inquérito e adotou providências para, internamente, abrir um outro procedimento para apurar a responsabilidade por pichação feita no espaço da Casa, na última quinta-feira. A manifestação de alunos e professores nas dependências da Casa, geraram, inclusive, a suspensão dos trabalhos do plenário e nos vários gabinetes. O presidente da Casa, deputado Roberto Cláudio (PSB) foi ao plenário, ontem, logo no início da sessão ordinária, comunicar a decisão tomada pela Mesa Diretora em registrar o BO e de investigar o responsável pela pichação, ato considerado pelos deputados como "vandalismo" e de "depredação física do patrimônio público".
Roberto Cláudio deixou claro que a política da Assembleia é estar sempre aberta ao diálogo, se mantendo como um espaço democrático e um ente "mediador, conciliador e negociador". O presidente da Casa assegurou que o Parlamento estadual está disponível para receber qualquer manifestação, mas não vai tolerar tentativas de invasões ou depredações do espaço físico da Casa.
Refutada
"A Assembleia é um ambiente democrático, um espaço aberto para as manifestações sociais de qualquer natureza. Democracia é uma coisa, os excessos individuais cometidos como o caso específico das pichações, ou depredação física do patrimônio público, são coisas distintas que deve ser contundentemente refutada", alegou.
Roberto Cláudio acredita que a pichação não partiu do comando de greve dos professores, avaliando que a ação foi feita individualmente. Ao responsável pela pichação, segundo o deputado, será feita uma medida judicial cabível para reparar o dano causado ao patrimônio público.
Roberto Cláudio que não se encontrava na Assembleia no dia da manifestação por estar participando de um encontro do PSB em Brasília, parabenizou a conduta do deputado Tin Gomes (PHS), 2º vice-presidente da Casa, que coordenou a mediação entre os professores e os deputados. Para o presidente, Tin Gomes "agiu de acordo com a expectativa do parlamento", enfatizou.
Vários deputados se manifestaram favoráveis às medidas tomada pela Mesa Diretora da Casa em relação ao ocorrido na quinta-feira. Muitos repudiaram a tentativa dos manifestantes em invadir o plenário e a pichação em um dos espaços.
Invadido
O deputado Heitor Férrer (PDT) argumentou que o local de trabalho é sagrado e que ninguém gostaria de ver seu trabalho invadido, entendendo que os professores jamais permitiriam invasões em suas salas de aula. O deputado disse reconhecer que a classe do magistério é "sofrida e desprestigiada", defendendo ser legítima as suas manifestações, porém salienta ser importante que os professores não permitam a participação de "invasores" nessa luta.
"Tivemos uma impressão bonita da representatividade vindo ao Poder. Agora, querer invadir o plenário, isso não conta com o meu apreço, conta com o meu repúdio. Vi a preocupação do Anízio Melo, presidente do Apeoc, falar aos seus liderados pedindo que respeitassem o plenário", relatou.
Para o deputado Fernando Hugo (PSDB), a negociação estabelecida pela Assembleia, através da liderança de Tin Gomes, foi democrática. Ele observou que enquanto a Casa se posicionou dessa maneira, recebeu uma "agressão", a pichação em um dos corredores. O tucano sugeriu que a Assembleia notifique o sindicato da Apeoc para que o Legislativo seja ressarcido dos danos causados pela pintura.
Impedido
Para o deputado Manoel Duca (PRB), a Assembleia agiu errado. O pessoal do Batalhão de Choque chamado para conter a manifestação, na opinião do parlamentar, deveria ter se posicionado do lado de fora da Assembleia, impedindo a entrada dos manifestantes na Casa e permitindo apenas a entrada daqueles que iriam participar da negociação. Para ele, essa medida teria impedido o tumulto nas dependências da Assembleia. "Essa coisa democrática demais prejudica", opinou.
O líder do Governo na Assembleia, deputado Antônio Carlos (PT), fez questão de ressaltar que na reunião realizada na noite de quinta-feira, com Ivo Gomes, chefe de Gabinete do governador, o Executivo ratificou todos os compromissos já assumidos com a categoria em outras reuniões.
A Assembleia Legislativa registrou, ontem, um Boletim de Ocorrência (BO) para que a Polícia Civil possa instaurar um inquérito e adotou providências para, internamente, abrir um outro procedimento para apurar a responsabilidade por pichação feita no espaço da Casa, na última quinta-feira. A manifestação de alunos e professores nas dependências da Casa, geraram, inclusive, a suspensão dos trabalhos do plenário e nos vários gabinetes. O presidente da Casa, deputado Roberto Cláudio (PSB) foi ao plenário, ontem, logo no início da sessão ordinária, comunicar a decisão tomada pela Mesa Diretora em registrar o BO e de investigar o responsável pela pichação, ato considerado pelos deputados como "vandalismo" e de "depredação física do patrimônio público".
Roberto Cláudio deixou claro que a política da Assembleia é estar sempre aberta ao diálogo, se mantendo como um espaço democrático e um ente "mediador, conciliador e negociador". O presidente da Casa assegurou que o Parlamento estadual está disponível para receber qualquer manifestação, mas não vai tolerar tentativas de invasões ou depredações do espaço físico da Casa.
Refutada
"A Assembleia é um ambiente democrático, um espaço aberto para as manifestações sociais de qualquer natureza. Democracia é uma coisa, os excessos individuais cometidos como o caso específico das pichações, ou depredação física do patrimônio público, são coisas distintas que deve ser contundentemente refutada", alegou.
Roberto Cláudio acredita que a pichação não partiu do comando de greve dos professores, avaliando que a ação foi feita individualmente. Ao responsável pela pichação, segundo o deputado, será feita uma medida judicial cabível para reparar o dano causado ao patrimônio público.
Roberto Cláudio que não se encontrava na Assembleia no dia da manifestação por estar participando de um encontro do PSB em Brasília, parabenizou a conduta do deputado Tin Gomes (PHS), 2º vice-presidente da Casa, que coordenou a mediação entre os professores e os deputados. Para o presidente, Tin Gomes "agiu de acordo com a expectativa do parlamento", enfatizou.
Vários deputados se manifestaram favoráveis às medidas tomada pela Mesa Diretora da Casa em relação ao ocorrido na quinta-feira. Muitos repudiaram a tentativa dos manifestantes em invadir o plenário e a pichação em um dos espaços.
Invadido
O deputado Heitor Férrer (PDT) argumentou que o local de trabalho é sagrado e que ninguém gostaria de ver seu trabalho invadido, entendendo que os professores jamais permitiriam invasões em suas salas de aula. O deputado disse reconhecer que a classe do magistério é "sofrida e desprestigiada", defendendo ser legítima as suas manifestações, porém salienta ser importante que os professores não permitam a participação de "invasores" nessa luta.
"Tivemos uma impressão bonita da representatividade vindo ao Poder. Agora, querer invadir o plenário, isso não conta com o meu apreço, conta com o meu repúdio. Vi a preocupação do Anízio Melo, presidente do Apeoc, falar aos seus liderados pedindo que respeitassem o plenário", relatou.
Para o deputado Fernando Hugo (PSDB), a negociação estabelecida pela Assembleia, através da liderança de Tin Gomes, foi democrática. Ele observou que enquanto a Casa se posicionou dessa maneira, recebeu uma "agressão", a pichação em um dos corredores. O tucano sugeriu que a Assembleia notifique o sindicato da Apeoc para que o Legislativo seja ressarcido dos danos causados pela pintura.
Impedido
Para o deputado Manoel Duca (PRB), a Assembleia agiu errado. O pessoal do Batalhão de Choque chamado para conter a manifestação, na opinião do parlamentar, deveria ter se posicionado do lado de fora da Assembleia, impedindo a entrada dos manifestantes na Casa e permitindo apenas a entrada daqueles que iriam participar da negociação. Para ele, essa medida teria impedido o tumulto nas dependências da Assembleia. "Essa coisa democrática demais prejudica", opinou.
O líder do Governo na Assembleia, deputado Antônio Carlos (PT), fez questão de ressaltar que na reunião realizada na noite de quinta-feira, com Ivo Gomes, chefe de Gabinete do governador, o Executivo ratificou todos os compromissos já assumidos com a categoria em outras reuniões.
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