Vida nova: agricultor João Ferreira Lemos, 64 anos, recupera-se de transplante de coração realizado há um mês. A intervenção se deve à qualificação dos profissionais de saúde FOTO: MARÍLIA CAMELO |
De janeiro a julho foram 103 cirurgias a mais em relação a igual período de 2010. É novo recorde para o Estado
Há um mês e por um triz, o agricultor João Ferreira Lemos, 64 anos, não perdeu a vida devido a uma cardiopatia dilatada. Hoje, ainda se recuperando de um transplante, dá conselhos e força ao pedreiro José Luiz Franklin, 32 anos, um dos pacientes a de espera por doadores de coração e fígado.
Há um mês e por um triz, o agricultor João Ferreira Lemos, 64 anos, não perdeu a vida devido a uma cardiopatia dilatada. Hoje, ainda se recuperando de um transplante, dá conselhos e força ao pedreiro José Luiz Franklin, 32 anos, um dos pacientes a de espera por doadores de coração e fígado.
O primeiro, João, contribuiu para novo recorde do Ceará em transplantes de órgãos. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), até o último dia 22, o Estado realizou 619 cirurgias contra 516 em igual período do ano passado. Isso representa um aumento de 19,96% no número de procedimentos cirúrgicos.
Enquanto que José Luiz, com um quadro raríssimo de amiloidose cardíaca - doença também conhecida por síndrome do "coração rígido" -, representa novo desafio para a equipe do Hospital de Messejana. A doença do paciente, do município de Porteiras, é a primeira registrada no Ceará e atinge uma em cada dez mil pessoas.
Ele necessita transplantar o coração e, depois de seis meses, o fígado. "Eu tenho confiança nos médicos que me acompanham. Irei viver para contar a história", confidencia ele, que é casado e pai de três filhos menores de nove anos.
José Luiz entrou na fila do transplante há uma semana e, enquanto aguarda o primeiro doador, tem ajuda da Casa de Apoio da Associação dos Transplantados Cardíacos do Ceará, situada bem próximo do hospital. O vice-presidente da entidade, Cícero Tony Batista, ressalta a importância das ações realizadas no Estado em prol não só do transplante, como também da qualidade das equipes transplantadoras.
"Tivemos, nos últimos anos, um avanço incrível e não é à toa que somos referência no Norte e Nordeste do País", ressalta Cícero Batista.
O dirigente da Casa de Apoio tem razão. Segundo a Sesa, os números crescentes são resultados de diferentes ações, que vão dos investimentos na estrutura de funcionamento e de pessoal da Central de Transplantes, passando pela qualificação dos profissionais, até a mobilização e conscientização das famílias.
LÊDA GONÇALVESREPÓRTER
Enquanto que José Luiz, com um quadro raríssimo de amiloidose cardíaca - doença também conhecida por síndrome do "coração rígido" -, representa novo desafio para a equipe do Hospital de Messejana. A doença do paciente, do município de Porteiras, é a primeira registrada no Ceará e atinge uma em cada dez mil pessoas.
Ele necessita transplantar o coração e, depois de seis meses, o fígado. "Eu tenho confiança nos médicos que me acompanham. Irei viver para contar a história", confidencia ele, que é casado e pai de três filhos menores de nove anos.
José Luiz entrou na fila do transplante há uma semana e, enquanto aguarda o primeiro doador, tem ajuda da Casa de Apoio da Associação dos Transplantados Cardíacos do Ceará, situada bem próximo do hospital. O vice-presidente da entidade, Cícero Tony Batista, ressalta a importância das ações realizadas no Estado em prol não só do transplante, como também da qualidade das equipes transplantadoras.
"Tivemos, nos últimos anos, um avanço incrível e não é à toa que somos referência no Norte e Nordeste do País", ressalta Cícero Batista.
O dirigente da Casa de Apoio tem razão. Segundo a Sesa, os números crescentes são resultados de diferentes ações, que vão dos investimentos na estrutura de funcionamento e de pessoal da Central de Transplantes, passando pela qualificação dos profissionais, até a mobilização e conscientização das famílias.
LÊDA GONÇALVESREPÓRTER
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