Walter Cavalcante era presidente do diretório municipal de Fortaleza, quando houve a intervenção no PHS FOTO: JOSÉ MARIA MELO |
Os vereadores Vitor Valim e Walter Cavalcante deram entrada, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cearense, em ações de "justa causa" para deixarem o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) sem correrem o risco de perderem os mandatos que exercem na Câmara Municipal de Fortaleza.
Os dois vereadores estão, há algum tempo, em rota de colisão com a direção nacional do partido e já haviam declarado à imprensa, em várias oportunidades, que estavam dispostos a deixarem a legenda. A direção nacional do PHS também chegou a declarar que em função das atitudes tomadas, a permanência dos dois vereadores da Capital cearense não mais interessava ao partido.
Vitor Valim desde que assumiu o mandato vinha divergindo da direção da agremiação porque o PHS faz parte da base de apoio da prefeita Luizianne Lins na Câmara Municipal e ele tornou-se um dos críticos mais contundentes da administração petista em Fortaleza.
Intervenção
O vereador Walter Cavalcante apoia a administração da prefeita Luizianne Lins, mas seu desgaste com o partido era evidente, a partir do fim do ano passado, em razão da decisão nacional de intervir nos diretórios da agremiação no Ceará.
Durante a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara, em dezembro de 2010, Vitor Valim votou contra a orientação partidária que era apoiar o candidato da prefeita Luizianne Lins (PT), o atual presidente da Câmara Acrísio Sena. O vereador Walter Cavalcante cumpriu a determinação partidária, mas registrou seu protesto, principalmente pelo fato de também ter sido um dos que perderam o cargo de direção, no diretório municipal do partido.
A partir de então ficaram claros os desentendimentos. Chegou a ser negociada uma saída e o partido, que está sendo reorganizado por uma comissão interventora, expediu um documento aos dois filiados, informando que não interessava a permanência deles na legenda.
O vereador Vitor Valim informou ao Diário do Nordeste que o documento que recebeu da comissão interventora do PHS não tratava da sua liberação de maneira clara, pontuava algumas questões relativas aos desentendimentos, que são do conhecimento público, e formulava votos no sentido de que encontre um partido com o qual suas ideias se afinem. Então, para não correr o risco de sair e seu mandato ser questionado depois pelo partido, aproveitou o documento para fundamentar uma ação de "justa causa" para se desfiliar. Procedimento semelhante foi adotado por Walter Cavalcante.
Os dois vereadores agora aguardam o julgamento do TRE para definirem o rumo político que seguirão.
Vitor Valim desde que assumiu o mandato vinha divergindo da direção da agremiação porque o PHS faz parte da base de apoio da prefeita Luizianne Lins na Câmara Municipal e ele tornou-se um dos críticos mais contundentes da administração petista em Fortaleza.
Intervenção
O vereador Walter Cavalcante apoia a administração da prefeita Luizianne Lins, mas seu desgaste com o partido era evidente, a partir do fim do ano passado, em razão da decisão nacional de intervir nos diretórios da agremiação no Ceará.
Durante a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara, em dezembro de 2010, Vitor Valim votou contra a orientação partidária que era apoiar o candidato da prefeita Luizianne Lins (PT), o atual presidente da Câmara Acrísio Sena. O vereador Walter Cavalcante cumpriu a determinação partidária, mas registrou seu protesto, principalmente pelo fato de também ter sido um dos que perderam o cargo de direção, no diretório municipal do partido.
A partir de então ficaram claros os desentendimentos. Chegou a ser negociada uma saída e o partido, que está sendo reorganizado por uma comissão interventora, expediu um documento aos dois filiados, informando que não interessava a permanência deles na legenda.
O vereador Vitor Valim informou ao Diário do Nordeste que o documento que recebeu da comissão interventora do PHS não tratava da sua liberação de maneira clara, pontuava algumas questões relativas aos desentendimentos, que são do conhecimento público, e formulava votos no sentido de que encontre um partido com o qual suas ideias se afinem. Então, para não correr o risco de sair e seu mandato ser questionado depois pelo partido, aproveitou o documento para fundamentar uma ação de "justa causa" para se desfiliar. Procedimento semelhante foi adotado por Walter Cavalcante.
Os dois vereadores agora aguardam o julgamento do TRE para definirem o rumo político que seguirão.
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