Raquel Pacheco fala do filme “Bruna Surfistinha”, que conta sua história e tem |
Se Raquel Pacheco já era popular graças à publicação do livro "O doce veneno do escorpião", imagina agora que sua história virou filme. Sucesso de bilheteria, "Bruna Surfistinha" colocou a ex-prostituta em evidência novamente.
No último fim de semana, ela veio a Fortaleza pela primeira vez. Na programação, entrevista ao programa Ênio Carlos, na TV Diário, e compromissos de sua nova profissão: DJ. Em conversa com a nossa equipe, Raquel só lamentou o fato de ter chegado um pouco doente. "Não pude aproveitar a praia direito. Mas, o pouco que conheci, gostei bastante", conta.
O filme
Raquel acompanhou a produção de "Bruna Surfistinha" desde o início. "Para mim, o filme está ótimo. Quando li o roteiro já tinha noção de como seria. Gostei muito. Até mesmo das adaptações", afirma, destacando que ficou satisfeita com a atuação de Deborah Secco. "O trabalho dela foi incrível. Ela se entregou de uma maneira muito gigante ao personagem. Ela viveu os sentimentos da Bruna e fez um trabalho muito bonito", comenta.
Apesar de ser uma adaptação, Raquel ressalta que gostou da linha seguida pelo diretor. "Desde o momento de sair de casa, a prostituição, drogas, fundo do poço, destruída e depois a volta por cima. Esse caminho foi muito fiel. Gostei de rever a emoções que vivi", diz ela, fazendo apenas uma ressalva: "Senti falta de mais presença dos meus pais. Mas, tive que concordar com o diretor que o melhor foi poupá-los dessa exposição".
Aliás, recentemente ela fez um apelo num programa de TV para ter um encontro com os pais. "Isso já faz umas três ou quatro semanas. Não reencontrei minha família ainda. Isso foi num domingo. Passei a semana seguinte muito angustiada. Quando tocava o interfone, telefone eu pensava que poderia ser eles. Mas, essa foi minha última tentativa mesmo. Eles não me procuraram até hoje. Agora é o jeito respeitar o tempo deles. Embora já faça oito anos que sai de casa. Mas, não vou mais correr atrás", diz.
Ela conta que fez três mil programas e encara com respeito a profissão de prostituta. "Respeito muito as garotas de programa. Espero que todas tenham um final feliz. Como eu tive a chance de ter. Espero que elas consigam parar e realizar seus sonhos".
Raquel destaca ainda o quanto a sociedade é hipócrita e como o preconceito ainda existe "e existirá até o fim". "O importante é a gente amenizar e tentar diminuir. Mudar a visão de várias pessoas já é um bom começo".
Nova carreira
Desde janeiro, Raquel é DJ residente num bar em São Paulo e, em Fortaleza, foi a atração principal de duas festas. "Discotequei em duas baladas de Fortaleza e vou começar a viajar. Essa semana, estarei no Acre. É tão legal. Estou gostando disso. Se soubesse, teria começado antes", conta ela, que toca house, techno e músicas dos anos 80. "Lá no bar onde sou residente, dá até pra tocar anos 80. Tenho um repertório legal. Já não dá pra tocar me baladas, né? Ainda não teste", confidencia.
Além da nova carreira de DJ, Raquel promete que vai publicar mais um livro neste ano. Será que o que vem por aí tem um pouco do veneno do primeiro?
O filme
Raquel acompanhou a produção de "Bruna Surfistinha" desde o início. "Para mim, o filme está ótimo. Quando li o roteiro já tinha noção de como seria. Gostei muito. Até mesmo das adaptações", afirma, destacando que ficou satisfeita com a atuação de Deborah Secco. "O trabalho dela foi incrível. Ela se entregou de uma maneira muito gigante ao personagem. Ela viveu os sentimentos da Bruna e fez um trabalho muito bonito", comenta.
Apesar de ser uma adaptação, Raquel ressalta que gostou da linha seguida pelo diretor. "Desde o momento de sair de casa, a prostituição, drogas, fundo do poço, destruída e depois a volta por cima. Esse caminho foi muito fiel. Gostei de rever a emoções que vivi", diz ela, fazendo apenas uma ressalva: "Senti falta de mais presença dos meus pais. Mas, tive que concordar com o diretor que o melhor foi poupá-los dessa exposição".
Aliás, recentemente ela fez um apelo num programa de TV para ter um encontro com os pais. "Isso já faz umas três ou quatro semanas. Não reencontrei minha família ainda. Isso foi num domingo. Passei a semana seguinte muito angustiada. Quando tocava o interfone, telefone eu pensava que poderia ser eles. Mas, essa foi minha última tentativa mesmo. Eles não me procuraram até hoje. Agora é o jeito respeitar o tempo deles. Embora já faça oito anos que sai de casa. Mas, não vou mais correr atrás", diz.
Ela conta que fez três mil programas e encara com respeito a profissão de prostituta. "Respeito muito as garotas de programa. Espero que todas tenham um final feliz. Como eu tive a chance de ter. Espero que elas consigam parar e realizar seus sonhos".
Raquel destaca ainda o quanto a sociedade é hipócrita e como o preconceito ainda existe "e existirá até o fim". "O importante é a gente amenizar e tentar diminuir. Mudar a visão de várias pessoas já é um bom começo".
Nova carreira
Desde janeiro, Raquel é DJ residente num bar em São Paulo e, em Fortaleza, foi a atração principal de duas festas. "Discotequei em duas baladas de Fortaleza e vou começar a viajar. Essa semana, estarei no Acre. É tão legal. Estou gostando disso. Se soubesse, teria começado antes", conta ela, que toca house, techno e músicas dos anos 80. "Lá no bar onde sou residente, dá até pra tocar anos 80. Tenho um repertório legal. Já não dá pra tocar me baladas, né? Ainda não teste", confidencia.
Além da nova carreira de DJ, Raquel promete que vai publicar mais um livro neste ano. Será que o que vem por aí tem um pouco do veneno do primeiro?
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