Jaqueline Roriz negava ser corrupta e chamou de "cara-de-pau" a deputada flagrada guardando dinheiro em bolsa |
Brasília. Um fita de vídeo inédita, em análise no Ministério Público, mostra a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF), junto com o marido, Manoel Neto, recebendo um maço de dinheiro das mãos do ex-secretário de Relações Institucionais do Governo do Distrito Federal, Durval Barbosa.
Com duração de 2 minutos e 50 segundos, o vídeo foi gravado na campanha eleitoral de 2006, na sala de Barbosa, delator do escândalo de corrupção desmantelado pela operação Caixa de Pandora, que derrubou o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.
A deputada sempre negou com veemência qualquer envolvimento dela e do pai, o ex-governador Joaquim Roriz, no esquema. Em discurso, em abril passado, ela chamou de "cara de pau" a deputada Eurides Brito, cassada após a divulgação de vídeo em que aparece recebendo propina de Barbosa e enfiando o dinheiro numa bolsa.
O vídeo, o 31º da chamada "coleção da corrupção no DF", mostra o casal recebendo e enfiando um maço de R$ 50 mil numa mochila, reclamando que o valor estava abaixo do combinado e negociando novas contribuições para a campanha de Jaqueline, que se elegeu deputada distrital naquele ano.
Reações
O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou que vai pedir informações ao Ministério Público sobre as denúncias.
Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) afirmou que irá apresentar à Mesa Diretora da Câmara na próxima quarta-feira (09) um pedido para que a parlamentar seja afastada da Comissão Especial da Reforma Política.
Segundo Alencar, há indícios "robustos e documentais" de que Jaqueline praticou uma irregularidade que inviabiliza sua participação. "A deputada perdeu as credenciais para verbalizar propostas enquanto não provar que as acusações são infundadas", afirmou. Caso as suspeitas sejam provadas, o PSOL vai pedir a cassação da deputada.
Corrupção
50 mil reais é o valor que Jaqueline Roriz e seu marido guardam em uma mochila, reclamando que precisava de novas contribuições.
A deputada sempre negou com veemência qualquer envolvimento dela e do pai, o ex-governador Joaquim Roriz, no esquema. Em discurso, em abril passado, ela chamou de "cara de pau" a deputada Eurides Brito, cassada após a divulgação de vídeo em que aparece recebendo propina de Barbosa e enfiando o dinheiro numa bolsa.
O vídeo, o 31º da chamada "coleção da corrupção no DF", mostra o casal recebendo e enfiando um maço de R$ 50 mil numa mochila, reclamando que o valor estava abaixo do combinado e negociando novas contribuições para a campanha de Jaqueline, que se elegeu deputada distrital naquele ano.
Reações
O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou que vai pedir informações ao Ministério Público sobre as denúncias.
Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) afirmou que irá apresentar à Mesa Diretora da Câmara na próxima quarta-feira (09) um pedido para que a parlamentar seja afastada da Comissão Especial da Reforma Política.
Segundo Alencar, há indícios "robustos e documentais" de que Jaqueline praticou uma irregularidade que inviabiliza sua participação. "A deputada perdeu as credenciais para verbalizar propostas enquanto não provar que as acusações são infundadas", afirmou. Caso as suspeitas sejam provadas, o PSOL vai pedir a cassação da deputada.
Corrupção
50 mil reais é o valor que Jaqueline Roriz e seu marido guardam em uma mochila, reclamando que precisava de novas contribuições.
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