quinta-feira, 31 de março de 2011

Adriano é recebido por Ronaldo no Corinthians


 (Divulgação Corinthians/Daniel Augusto Jr.)
(Divulgação Corinthians/Daniel Augusto Jr.)

 Apresentado nesta quinta-feira, 31, como novo reforço do Corinthians, o atacante Adriano teve uma recepção calorosa de Ronaldo, seu ex-companheiro de seleção brasileira e que acabou encerrando a sua carreira neste ano enquanto atuava pelo clube do Parque São Jorge.
 
No evento de apresentação realizado no CT Joaquim Grava, o jogador recebeu uma camisa do Corinthians das mãos do Fenômeno que continha a frase "Império da República", que uniu o apelido de Adriano a uma iniciativa promovida pelo clube voltada aos seus torcedores.

Durante o evento de apresentação, Adriano mostrou que aposta que essa relação estreita com o Fenômeno será fundamental para o seu sucesso com a camisa corintiana. "O Ronaldo vai sempre me ajudar. Ele sempre me ajudou. Quando cheguei na Inter de Milão eu tinha 19, 20 anos e ele me colocou dentro da casa dele sem me conhecer direito... Hoje ele torce por mim e vai me ajudar", ressaltou Adriano, lembrando da época em que deixou o Flamengo pela primeira vez para atuar ao lado do compatriota no time italiano. "Queria dar boas-vindas ao meu amigo Adriano, 'parceirão', com a 'certidão' da República (Popular) do Corinthians. Queria desejar toda a sorte do mundo, que conquiste logo a Fiel, que tudo vai ser mais fácil", disse Ronaldo, que poderá servir como um escudo para Adriano contra as críticas da exigente torcida corintiana.
Adriano, porém, garante que não foi Ronaldo que o convenceu a atuar pelo Corinthians. Ele destacou que a motivação de poder voltar a atuar bem por um grande clube e por consequência retornar à seleção brasileira pesaram para ele aceitar a proposta corintiana.
"O que o Ronaldo me falou não me influenciou em nada. Eu quis vir ao Corinthians. É lógico que o Ronaldo é meu amigo e disse que aqui é uma família, mas eu optei por vir ao Corinthians", destacou Adriano, tirando o foco sobre uma questão polêmica que envolveu o ex-atacante e o agora ex-empresário de Adriano, Gilmar Rinaldi.
"O Gilmar ficou um pouquinho triste porque eu não trabalho mais com ele, mas é uma pessoa maravilhosa", ressaltou Adriano, para depois evitar o assunto. "Eu não quero ficar discutindo o que o Gilmar falou porque eu respeito ele, hoje ainda tenho amizade grande com ele".
CURADO
Apesar das polêmicas nas quais se envolveu nos últimos tempos, como por exemplo o fato de ter tido a carteira de motorista apreendida por se recusar a fazer o teste do bafômetro em uma blitz da Lei Seca no Rio, Adriano garantiu que está "curado" dos antigos problemas fora de campo que prejudicaram a sua carreira.
Ele negou que a sua última passagem pela Roma tenha sido provocada por problemas vividos fora dos gramados. "Eu me machuquei três vezes no ano e isso me atrapalhou a ter uma continuidade de jogo. (Brilhar no Corinthians) Isso depende só de mim. Nessa vida eu aprendi muito. Parece que 'tudo que eu faço o mundo vai acabar'. Por grande parte disso eu sou culpado, mas agora só depende de mim, pois em campo eu posso fazer tudo e fora de campo eu preciso me estabilizar", disse.
A morte do seu pai, em 2005, também voltou a ser lembrada por Adriano como um fato que desencadeou problemas fora de campo. Por causa do falecimento, o atleta chegou a admitir que entrou em depressão e passou a abusar do consumo de álcool.
O fato de a imprensa exibir fatos polêmicos da sua vida pessoal também foram comentados com certa raiva por Adriano, no único momento em que realmente mostrou irritação durante a sua apresentação oficial.
 
Agência Estado

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