o secretário Arialdo Pinho disse que a prefeita está querendo transferir suas responsabilidades. |
A declaração da prefeita Luizianne Lins (PT) de que algo "em torno de 60%" dos buracos na malha viária da Capital são de responsabilidade da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) repercutiu, ontem, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Fortaleza. No twitter, o secretário Arialdo Pinho disse que a prefeita está querendo transferir suas responsabilidades.
O vereador Iraguassú Teixeira (PDT), inclusive, disse que irá solicitar junto ao presidente da Casa, Acrísio Sena (PT), que seja realizada uma Audiência Pública para discutir os transtornos causados pelas obras que estão acontecendo na cidade. "Quando eu contrato uma pessoa para fazer um trabalho em minha casa, eu tenho de fiscalizar. E quando algo fica fora de controle sou eu quem deve cobrar essa empresa. Na Prefeitura de Fortaleza não há nenhum tipo de fiscalização", argumentou o pedetista.
Mandam
Para a vereadora Toinha Rocha (PSOL), a culpa pelas "buraqueiras" que causam transtornos nas vias públicas não são apenas da Cagece e da prefeitura, mas de muitas empresas que, segundo a parlamentar, mandam e desmandam na Capital cearense. De acordo com Toinha, não existe na cidade uma política de cobrar desses órgãos por falhas que possam ocorrer no decorrer de suas obras.
O vereador Ciro Albuquerque (PTC) disse que a culpa dos buracos da cidade é exclusiva da Prefeitura, que poderia cassar a concessão dos serviços públicos e não o faz. "A Luizianne está empurrando a coisa com a barriga. Ela tem de cobrar o bom andamento dessas obras. Não pode é ficar botando a culpa na população, dizendo que todo ano entra 150 mil pessoas na Capital, causando assim o que ela chamou de bomba migratória".
Defesa
O líder da prefeita, vereador Ronivaldo Maia (PT) disse ser natural que a cidade sofra com essa situação durante a quadra chuvosa. Lembrou também que as chuvas em janeiro estiveram acima da média para o mês, o que teria aumentado o número de crateras.
Ele disse que não existe medição de forças com o Governo do Estado e que a Prefeitura de Fortaleza quer que a Cagece continue realizando o saneamento básico nos bairros. "O que nós queremos é discutir junto com o órgão o fim desses buracos".
Para a vereadora Toinha Rocha (PSOL), a culpa pelas "buraqueiras" que causam transtornos nas vias públicas não são apenas da Cagece e da prefeitura, mas de muitas empresas que, segundo a parlamentar, mandam e desmandam na Capital cearense. De acordo com Toinha, não existe na cidade uma política de cobrar desses órgãos por falhas que possam ocorrer no decorrer de suas obras.
O vereador Ciro Albuquerque (PTC) disse que a culpa dos buracos da cidade é exclusiva da Prefeitura, que poderia cassar a concessão dos serviços públicos e não o faz. "A Luizianne está empurrando a coisa com a barriga. Ela tem de cobrar o bom andamento dessas obras. Não pode é ficar botando a culpa na população, dizendo que todo ano entra 150 mil pessoas na Capital, causando assim o que ela chamou de bomba migratória".
Defesa
O líder da prefeita, vereador Ronivaldo Maia (PT) disse ser natural que a cidade sofra com essa situação durante a quadra chuvosa. Lembrou também que as chuvas em janeiro estiveram acima da média para o mês, o que teria aumentado o número de crateras.
Ele disse que não existe medição de forças com o Governo do Estado e que a Prefeitura de Fortaleza quer que a Cagece continue realizando o saneamento básico nos bairros. "O que nós queremos é discutir junto com o órgão o fim desses buracos".
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