Sexta-feira na câmara, os vereadores não trabalham. Dos que saíram de lá para a Assembleia, no último dia útil da semana, só a deputada Eliane Novais estava na sessão |
Legislar para a cidade é bem diferente do que legislar para todo o Estado. Pelo menos é o que estão sentindo os deputados estaduais, que antes eram vereadores de Fortaleza. A rotina disciplinada e o maior número de sessões ordinárias da Assembleia Legislativa, são alguns pontos citados pelos novos parlamentares estaduais como as principais diferenças sentidas.
O deputado Paulo Facó (PT do B) reclamou, principalmente, das sessões ordinárias às sextas-feiras. De acordo com o parlamentar, três dias de sessões já seriam suficientes para abordar os vários temas pertinentes à temática do Estado. "Na sexta-feira, ao invés das sessões, poderia haver reunião das comissões, que são muitas. Aqui, com sessões até sexta você não faz mais nada", reforçou Facó. O plenário da Câmara Municipal de Fortaleza só funciona três dias por semana.
Ele cita ainda o sistema por inscrição do primeiro expediente, que na Assembleia é feito por ordem de chegada. Segundo informou, certa vez chegou à Casa para se inscrever por volta das 6h30 e, mesmo assim, foi o quinto a discursar. "Agora que vão começar as sessões solenes e as audiências públicas é que vai ficar mais difícil de atender diretamente a população".
No entanto, a celeridade dos trabalhos realizados na Assembleia foi o que mais agradou os ex-vereadores, agora deputados estaduais. Diferente da Câmara Municipal, a sessão no legislativo estadual não pode ser interrompida a todo instante.
"Ainda não peguei o ´fio da meada´ aqui na Casa", lembrou o deputado Mário Hélio (PMN). Ele lembrou uma ocasião na Assembleia em que tentou intervir em um determinado assunto que estava sendo discutida, mas sua intervenção não foi aceita.
De acordo com o deputado a Câmara Municipal é mais democrática por conta do uso da palavra a todo instante, diferente do que ocorre na Assembleia. Outra diferença sentida pelo deputado é em relação às sessões extraordinárias. De acordo com o deputado, no legislativo municipal, raramente, ocorrem sessões extras, enquanto na Assembleia "na hora em que menos se espera, a sessão é aberta".
Diferentemente de Paulo Facó, que não acha interessante as sessões às sextas-feiras, o deputado Mário Hélio não ver problemas. "Eu acho que o vereador atende no varejo, indo aos bairros, as casas das pessoas. Já o deputado atende no atacado, por isso a abrangência maior da comunicação da Assembleia. O deputado estadual é menos clientelista do que o vereador".
Espaço
A deputada Eliane Novais (PSB) pontua os meios de comunicação e o maior espaço dado aos parlamentares na Assembleia. Segundo ela, o fato de os deputados se inscreverem até quatro vezes por dia (2 vezes por expediente) dá mais tempo para que sejam apresentados os projetos.
Outra mudança sentida por Eliane Novais foi a abordagem da população nas ruas, por conta dos meios de comunicação da Casa que têm maior abrangência do que na Câmara. Ela destaca o fato de as reuniões das comissões serem transmitidas pela televisão, diminuindo a distância entre a população e a Casa. "A dinâmica e a abrangência aqui é muito grande, diferente do que ocorre na Câmara".
Ele cita ainda o sistema por inscrição do primeiro expediente, que na Assembleia é feito por ordem de chegada. Segundo informou, certa vez chegou à Casa para se inscrever por volta das 6h30 e, mesmo assim, foi o quinto a discursar. "Agora que vão começar as sessões solenes e as audiências públicas é que vai ficar mais difícil de atender diretamente a população".
No entanto, a celeridade dos trabalhos realizados na Assembleia foi o que mais agradou os ex-vereadores, agora deputados estaduais. Diferente da Câmara Municipal, a sessão no legislativo estadual não pode ser interrompida a todo instante.
"Ainda não peguei o ´fio da meada´ aqui na Casa", lembrou o deputado Mário Hélio (PMN). Ele lembrou uma ocasião na Assembleia em que tentou intervir em um determinado assunto que estava sendo discutida, mas sua intervenção não foi aceita.
De acordo com o deputado a Câmara Municipal é mais democrática por conta do uso da palavra a todo instante, diferente do que ocorre na Assembleia. Outra diferença sentida pelo deputado é em relação às sessões extraordinárias. De acordo com o deputado, no legislativo municipal, raramente, ocorrem sessões extras, enquanto na Assembleia "na hora em que menos se espera, a sessão é aberta".
Diferentemente de Paulo Facó, que não acha interessante as sessões às sextas-feiras, o deputado Mário Hélio não ver problemas. "Eu acho que o vereador atende no varejo, indo aos bairros, as casas das pessoas. Já o deputado atende no atacado, por isso a abrangência maior da comunicação da Assembleia. O deputado estadual é menos clientelista do que o vereador".
Espaço
A deputada Eliane Novais (PSB) pontua os meios de comunicação e o maior espaço dado aos parlamentares na Assembleia. Segundo ela, o fato de os deputados se inscreverem até quatro vezes por dia (2 vezes por expediente) dá mais tempo para que sejam apresentados os projetos.
Outra mudança sentida por Eliane Novais foi a abordagem da população nas ruas, por conta dos meios de comunicação da Casa que têm maior abrangência do que na Câmara. Ela destaca o fato de as reuniões das comissões serem transmitidas pela televisão, diminuindo a distância entre a população e a Casa. "A dinâmica e a abrangência aqui é muito grande, diferente do que ocorre na Câmara".
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