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| Gony Arruda: PSDB se divide na punição |
Um dia após a Executiva Estadual do PSDB ter acatado, por unanimidade, uma representação contra o deputado licenciado Gony Arruda (PSDB), por ele ter assumido a Secretaria do Esporte, dois deputados tucanos na Assembleia Legislativa destacam o caso: Moésio Loiola, o líder da bancada e Osmar Baquit. Em entrevista ao Diário do Nordeste, o deputado Osmar alegou que o posicionamento da Executiva está criando um racha dentro da bancada tucana.
Segundo ele, nesse momento, os deputados do PSDB estavam construindo uma unidade e entrosamento que conforme atesta, havia sido prejudicado na época da última eleição, quando foi questionada a fidelidade de muitos tucanos para com a candidatura de Marcos Cals ao Governo do Estado.
"A Executiva está colaborando para o retorno de uma crise debelada dentro do partido e que estava contornada", aponta.
Para ele, o fato de a Executiva ter acatado a representação é uma forma de reafirmar a posição tomada pela legenda de ser oposição ao atual Governo, mas alerta que essa decisão de dar encaminhamento à representação, não tem ressonância para a maioria dos deputados do partido. "A maioria é favorável ao Gony", destaca.
Na tribuna, Baquit disse não achar correto que Gony Arruda venha a sofrer qualquer tipo de punição, não vendo portanto, "cabimento" na postura adotada pela Executiva. "Até porque entendo o convite do governador não como provocação ao PSDB, mas como aproximação", analisou.
Apesar de o PSDB ter se colocado como oposição no atual Governo, Baquit acredita que está ocorrendo a mesma situação formada em 2007, quando Cid Gomes convidou dois tucanos para assumirem a Secretaria do Turismo, Bismarck Maia e a Secretaria da Justiça, Marcos Cals. "Cals comunicou ao Tasso o convite feito pelo governador. Não foi preciso a Executiva ter deliberado para que Cals fosse secretario de Justiça e por que punir então o Gony?".
O líder do PSDB na Assembleia, deputado Moésio Loiola, se julga impedido de manifestar sua posição em relação a representação contra o colega tucano, isso porque Moésio Loiola disse que concordou com a ida de Gony Arruda para a Secretaria, quando este foi lhe pedir opinião sobre o convite.
Apoiar
Moésio Loiola contou que na época em que Gony Arruda foi procurá-lo, achou por bem apoiar a ida do colega tucano para a Secretaria. O deputado alega que sua decisão foi baseada na eleição passada, quando apesar de não terem feito parte da coligação que elegeu Cid Gomes para seu primeiro mandato de governador, o PSDB aceitou participar do Governo, inclusive com dois secretários.
Moésio Loiola deixa claro que aceita a posição da Executiva em acatar a representação contra Gony Arruda, mas se julga impedido de condenar o colega pelo fato de ter lhe orientado a fazer parte do Governo.
Já o deputado João Jaime (PSDB), ex-líder da bancada tucana na legislatura passada, não tomou partido. Ele entende que a Executiva ao receber a representação, fez o encaminhamento necessário, submetendo o caso ao Conselho de Ética da legenda, que é quem decidirá se haverá ou não algum tipo de punição a Gony Arruda.
Questionado se concordou com a atitude de Gony Arruda em ter aceito o convite do governador, João Jaime informou que na época não foi consultado pelo colega sobre que posicionamento deveria tomar. As manifestação de Jaime foram fora da tribuna. Além de Baquit, Moésio Loiola e João Jaime, apenas José Teodoro se encontrava no plenário da Assembleia ontem. Teodoro não se manifestou sobre o caso.
Para ele, o fato de a Executiva ter acatado a representação é uma forma de reafirmar a posição tomada pela legenda de ser oposição ao atual Governo, mas alerta que essa decisão de dar encaminhamento à representação, não tem ressonância para a maioria dos deputados do partido. "A maioria é favorável ao Gony", destaca.
Na tribuna, Baquit disse não achar correto que Gony Arruda venha a sofrer qualquer tipo de punição, não vendo portanto, "cabimento" na postura adotada pela Executiva. "Até porque entendo o convite do governador não como provocação ao PSDB, mas como aproximação", analisou.
Apesar de o PSDB ter se colocado como oposição no atual Governo, Baquit acredita que está ocorrendo a mesma situação formada em 2007, quando Cid Gomes convidou dois tucanos para assumirem a Secretaria do Turismo, Bismarck Maia e a Secretaria da Justiça, Marcos Cals. "Cals comunicou ao Tasso o convite feito pelo governador. Não foi preciso a Executiva ter deliberado para que Cals fosse secretario de Justiça e por que punir então o Gony?".
O líder do PSDB na Assembleia, deputado Moésio Loiola, se julga impedido de manifestar sua posição em relação a representação contra o colega tucano, isso porque Moésio Loiola disse que concordou com a ida de Gony Arruda para a Secretaria, quando este foi lhe pedir opinião sobre o convite.
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Moésio Loiola contou que na época em que Gony Arruda foi procurá-lo, achou por bem apoiar a ida do colega tucano para a Secretaria. O deputado alega que sua decisão foi baseada na eleição passada, quando apesar de não terem feito parte da coligação que elegeu Cid Gomes para seu primeiro mandato de governador, o PSDB aceitou participar do Governo, inclusive com dois secretários.
Moésio Loiola deixa claro que aceita a posição da Executiva em acatar a representação contra Gony Arruda, mas se julga impedido de condenar o colega pelo fato de ter lhe orientado a fazer parte do Governo.
Já o deputado João Jaime (PSDB), ex-líder da bancada tucana na legislatura passada, não tomou partido. Ele entende que a Executiva ao receber a representação, fez o encaminhamento necessário, submetendo o caso ao Conselho de Ética da legenda, que é quem decidirá se haverá ou não algum tipo de punição a Gony Arruda.
Questionado se concordou com a atitude de Gony Arruda em ter aceito o convite do governador, João Jaime informou que na época não foi consultado pelo colega sobre que posicionamento deveria tomar. As manifestação de Jaime foram fora da tribuna. Além de Baquit, Moésio Loiola e João Jaime, apenas José Teodoro se encontrava no plenário da Assembleia ontem. Teodoro não se manifestou sobre o caso.
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