Policiais chegam ao topo do morro, as bandeiras do Brasil e Rio apontam o sucesso da operação. |
Rio de Janeiro. O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou que os próximos passos da estratégia de combate ao tráfico no Rio incluirá as comunidades do Vidigal e Rocinha, localizadas na zona Sul da cidade. Beltrame enviou um recado para os bandidos: "Quem apostar na derrota, vamos dobrar a aposta".Página virada
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que a reconquista do território do Complexo do Alemão é um passo fundamental e decisivo na política de segurança pública traçada para o Rio de Janeiro.
Cabral acrescentou que as operações policiais estão virando uma página na história do Estado, mas lembra que esse é um trabalho de médio e longo prazos. Segundo ele, o Rio está sendo recuperado de uma situação de décadas de mazelas.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, parabenizou o policiamento envolvido na operação. Estou muito orgulhoso como prefeito e carioca por esse momento histórico, que significa a libertação de milhares de pessoas de bem que eram reféns de criminosos covardes", afirmou.CAPTURA IMPORTANTEAssassino de Tim Lopes é preso após 3 anos foragido
Rio de Janeiro. Um dos assassinos do jornalista Tim Lopes e foragido da Justiça desde 2007, o traficante Elizeu Felício de Souza, o Zeu, de 31 anos, foi preso por policiais do 17.º Batalhão da PM (Ilha do Governador), na localidade do Coqueiro, no Complexo do Alemão.
Foi uma das mais importantes capturas durante a ocupação do complexo. O traficante deve ser transferido hoje para um dos presídios federais do País, segundo o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Luiz Zveiter.
Zeu foi achado a partir de informações de moradores, que zombaram do traficante quando ele se entregou. "Cadê o machão, Zeu?", gritavam alguns enquanto o criminoso era levado pela polícia. De acordo com o comandante do 17.º BPM, tenente-coronel Marcos Neto, Zeu foi encontrado desarmado e sozinho. Ele ainda tentou esboçar resistência, não queria sair de casa, mas, após negociar com os PMs, rendeu-se.
Zeu havia sido condenado como o homem responsável por comprar o combustível usado para queimar o corpo do jornalista Tim Lopes. Repórter da TV Globo, Tim produzia reportagem sobre a exploração sexual de menores em bailes de traficantes na Vila Cruzeiro, quando foi capturado, torturado e morto pela quadrilha liderada por Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, em junho de 2002.
Ele comemorou o resultado da operação na Vila Cruzeiro e Alemão, mas frisou os desafios da política de segurança no Rio. "Não resolvemos todos os problemas, a caminhada é muito grande, não tem jogo ganho, não tem partida ganha, há muito o que fazer, mas já demos um passo importantíssimo", disse.
Indagado por jornalistas sobre uma possível manutenção da força dos traficantes que conseguiram fugir da Vila Cruzeiro e do Alemão, Beltrame disse que mesmo os que escaparam estão enfraquecidos. "Há marginais presos e posso garantir que os que fugiram, sem arma, sem casa, sem território, são muito menos marginais do que eram antes", ressaltou.
Ele ainda prometeu que o Complexo do Alemão continuará ocupado. "Podemos garantir que aquela área vai permanecer ocupada e policiada", afirmou ele, que chamou o território resgatado de "o coração do mal".
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que a reconquista do território do Complexo do Alemão é um passo fundamental e decisivo na política de segurança pública traçada para o Rio de Janeiro.
Cabral acrescentou que as operações policiais estão virando uma página na história do Estado, mas lembra que esse é um trabalho de médio e longo prazos. Segundo ele, o Rio está sendo recuperado de uma situação de décadas de mazelas.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, parabenizou o policiamento envolvido na operação. Estou muito orgulhoso como prefeito e carioca por esse momento histórico, que significa a libertação de milhares de pessoas de bem que eram reféns de criminosos covardes", afirmou.CAPTURA IMPORTANTEAssassino de Tim Lopes é preso após 3 anos foragido
Rio de Janeiro. Um dos assassinos do jornalista Tim Lopes e foragido da Justiça desde 2007, o traficante Elizeu Felício de Souza, o Zeu, de 31 anos, foi preso por policiais do 17.º Batalhão da PM (Ilha do Governador), na localidade do Coqueiro, no Complexo do Alemão.
Foi uma das mais importantes capturas durante a ocupação do complexo. O traficante deve ser transferido hoje para um dos presídios federais do País, segundo o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Luiz Zveiter.
Zeu foi achado a partir de informações de moradores, que zombaram do traficante quando ele se entregou. "Cadê o machão, Zeu?", gritavam alguns enquanto o criminoso era levado pela polícia. De acordo com o comandante do 17.º BPM, tenente-coronel Marcos Neto, Zeu foi encontrado desarmado e sozinho. Ele ainda tentou esboçar resistência, não queria sair de casa, mas, após negociar com os PMs, rendeu-se.
Zeu havia sido condenado como o homem responsável por comprar o combustível usado para queimar o corpo do jornalista Tim Lopes. Repórter da TV Globo, Tim produzia reportagem sobre a exploração sexual de menores em bailes de traficantes na Vila Cruzeiro, quando foi capturado, torturado e morto pela quadrilha liderada por Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, em junho de 2002.
Ele comemorou o resultado da operação na Vila Cruzeiro e Alemão, mas frisou os desafios da política de segurança no Rio. "Não resolvemos todos os problemas, a caminhada é muito grande, não tem jogo ganho, não tem partida ganha, há muito o que fazer, mas já demos um passo importantíssimo", disse.
Indagado por jornalistas sobre uma possível manutenção da força dos traficantes que conseguiram fugir da Vila Cruzeiro e do Alemão, Beltrame disse que mesmo os que escaparam estão enfraquecidos. "Há marginais presos e posso garantir que os que fugiram, sem arma, sem casa, sem território, são muito menos marginais do que eram antes", ressaltou.
Ele ainda prometeu que o Complexo do Alemão continuará ocupado. "Podemos garantir que aquela área vai permanecer ocupada e policiada", afirmou ele, que chamou o território resgatado de "o coração do mal".
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