Diário do Nordeste
Após participar de ato em Fortaleza, pela manhã, o candidato à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), visita a Região do Cariri, na tarde deste sábado (20). Acompanhado do governador reeleito Camilo Santana (PT) e de outras lideranças da região, o presidenciável disse que, se alcançar, no Ceará, a votação obtida por Camilo - 3.457.556 votos -, a maior do Estado e do País nas eleições de 2018, estará "satisfeito".
Em caravana pelo Nordeste, neste fim de semana, o Ceará é o primeiro estado que Fernando Haddad visita, de olho em atrair o eleitorado do candidato derrotado no primeiro turno Ciro Gomes (PDT), que obteve quase dois milhões de votos no Estado. O petista fez questão de enfatizar a importância do apoio do PDT, ainda que crítico, à sua candidatura.
Após visitar o Horto de Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, com o prefeito do Município, Arnon Bezerra (PTB), o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), Camilo Santana e outros apoiadores, Haddad participou de ato político na Praça Siqueira Campos, no Município do Crato.
Haddad, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para o segundo turno, voltou a atacar, durante entrevista coletiva em Juazeiro do Norte, seu adversário, o candidato Jair Bolsonaro (PSL), ao chamá-lo de "soldadinho de araque". Ele disse que "está lutando contra forças poderosas" e acredita haver "tempo suficiente" para derrotá-lo.
Sobre a denúncia de compra de pacotes de envios de mensagens em massa por simpatizantes de Bolsonaro contra a sua candidatura, Haddad disse que a suposta ação põe "em risco a democracia" e cobrou maior atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Ministério Público. "Eles vão fraudar a eleição. O candidato do PT criticou, mais uma vez, a decisão de Bolsonaro de não ir para os debates. "Frente a frente ele não faz debate", opinou.
Ainda neste sábado, após deixar o Ceará, o presidenciável petista segue para Picos (PI) e encerra a campanha pelo Nordeste no Estado do Maranhão.
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