Diário do Nordeste
A campanha do candidato a presidente Fernando Haddad (PT) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a remoção de mais de 100 "fake news" (notícias falsas) do Facebook e do Twitter, além de direito de resposta. O relator é o ministro substituto Carlos Horbach, que ainda não tomou uma decisão.
Em outro processo, o também ministro substituto do TSE Sérgio Banhos determinou a remoção de um vídeo do Facebook com notícia falsa segundo a qual Haddad estaria distribuindo mamadeiras em creches "com o bico no formato de um órgão genital masculino".
Vice
No pedido de remoção de mais de 100 notícias falsas, uma delas diz que Haddad propõe tornar as crianças propriedade do Estado quando completarem cinco anos. Outra diz que haveria distribuição de "mamadeira erótica". Uma notícia falsa diz que o candidato vai confiscar a poupança. Há até mesmo uma montagem em que Haddad tira de mendigos cobertores doados por igrejas. Há também notícias falsas contra Manuela D'Ávila (PCdoB), vice na chapa de Haddad. Uma delas mostra a candidata vestindo uma camiseta com as palavras "Jesus travesti".
Na decisão determinando a remoção do vídeo das "mamadeiras eróticas", Banhos mandou o Facebook fornecer os dados do responsável pelo perfil com notícia falsa. Segundo ele, trata-se de "informações manifestamente inverídicas sobre sua atuação perante as creches".
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