quarta-feira, 21 de março de 2018

Cem novas viaturas reforçam frota da Polícia Militar


VIATURAS, no modelo Trailblazer, possuem tecnologia para comunicação de registros EVILÁZIO BEZERRA
VIATURAS, no modelo Trailblazer, possuem tecnologia para comunicação de registros EVILÁZIO BEZERRA
LÍVIA PRISCILLA-o pOVO
Cem novas viaturas reforçarão a segurança pública no Ceará. Os veículos do modelo Trailblazer foram entregues em solenidade realizada ontem, 20, na Areninha do Pirambu. 
Das novas viaturas, 67 serão destinadas ao Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), 26 para o Batalhão de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio) e sete para o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). 

Com investimento superior a R$ 16,3 milhões, os carros são adaptados para funções de policiamento ostensivo e possuem tecnologia para comunicação de registros. A frota total do estado conta com 3.881 veículos. Afirmando que a frota do BPChoque é renovada e ampliada pela primeira vez, o titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), André Costa, destacou a importância da ação. “Nós precisamos dar as melhores condições para o nosso policial trabalhar com equipamentos de qualidade”, declarou. O governador Camilo Santana anunciou também o aluguel de carros para atender demanda do interior do Estado. A locação de mais de 450 viaturas nos modelos Renegade e Renault Duster está prevista para ser implementada até abril.  

A medida é justificada pelo governador pela demora de reposição quando uma viatura comprada colide ou apresenta falhas mecânicas. Com a experiência de carros alugados, a empresa contratada será obrigada a substituir em até 24 horas a viatura que ficou parada.  

A expectativa é que o investimento auxilie na redução de índices de violência no estado. Até a primeira quinzena de março, foram registradas, no Ceará, 1.809 vítimas de homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte, conforme números da SSPDS. 

Como medidas do Governo para reduzir os índices de homicídios, o secretário André Costa ressaltou a territorialização da polícia em áreas de conflito. “Toda morte é georreferenciada. A gente gera com isso manchas criminais e sabe os locais onde há maior concentração de homicídios”, disse.

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