O presidente da Câmara também repercutiu o desfile da Paraíso do Tuiuti, com críticas às reformas, e atribuiu o enredo à "desinformação" ( Foto: Folhapress ) |
Diário do Nordeste
Na Sapucaí, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou a possibilidade de o apresentador Luciano Huck sair candidato à Presidência da República por seu partido.
Huck já descartou que vá se candidatar, mas estaria tendo conversas com políticos sobre o processo de 2018 mesmo assim.
"O DEM vai ter candidato a presidente, e o pré-candidato vai ser lançado em março. Temos o maior carinho pelo Luciano, mas nesse momento ele não faz parte do projeto do nosso partido. Vamos ter entre dez e 12 candidatos nos Estados e no início de março vai ficar claro que o partido vai seguir seu próprio caminho", afirmou.
Sobre carnaval, Maia disse que a crítica à Reforma Trabalhista feita pelo Paraíso do Tuiuti em seu desfile, domingo (11), foi por desinformação do carnavalesco (Jack Vasconcelos).
A escola tinha uma ala, chamada "Guerreiros da CLT", em que uma carteira de trabalho aparecia chamuscada, e o operário tinha vários braços, para simbolizar a sobrecarga de tarefas.
Já a ala batizada de "trabalho informal" fez alusão à precarização do trabalho. A escola também fez crítica ao governo Michel Temer (MDB), que apareceu como um vampiro com uma faixa presidencial. O Tuiuti foi a agremiação mais mencionada na segunda-feira (12), nas redes sociais por conta disso. "Tem que respeitar desfile ideológico. Só que as informações do carnavalesco não estão certas", criticou Maia.
"A gente vai ver em 2018 que a nova lei está gerando milhões de empregos. Tem que dar tempo ao tempo. A crítica é sempre importante, para que todos avaliem o governo, o Legislativo, o Judiciário. No caso da Trabalhista, os resultados já estão aparecendo: já tivemos redução de desemprego, nesse ano vamos ter mais de um milhão de empregos de carteira assinada. No próximo ano talvez a gente vai ter um desfile diferente".
Ele voltou a dizer que é preciso informar bem a população sobre as mudanças na legislação.
Referindo-se ao público do Sambódromo falou das diferenças entre os pobres da arquibancada, que terão de trabalhar até os 65 anos, e os ricos dos camarotes, com necessidade de menos tempo de serviço para se aposentar. Maia falou também de segurança. Disse que é preciso haver nova operação conjunta entre forças estaduais e federais para o combate à violência no Rio, e também que vai trabalhar junto ao governo para que se coloque no orçamento a construção de mais presídios federais, chegando a "20 ou 30 unidades". O objetivo, ressaltou, é isolar chefes do crime organizado.
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