quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Icó e Umari são os únicos municípios do CE a não atingir padrão desejável de alfabetização

Rdação O POVO Online 
O governador Camilo Santana (PT), divulgou nesta quinta-feira(22), os dados do relatório do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece) 2017. Icó e Umari foram os únicos municípios cearenses a não atingirem padrão desejável de alfabetização no 2º ano do ensino fundamental.

A pesquisa avaliou no período de 28 a 30 de novembro do ano passado o desempenho de alfabetização dos alunos do 2º ano do ensino fundamental, e a evolução dos alunos de 5º e 9º ano em português e matemática. 

Todos os 184 municípios do Ceará participaram da avaliação, com cerca de 4 mil e 300 escolas e 303 mil alunos avaliados. O governador afirmou que os dados apresentados "triplicaram e são os melhores" desde 2008, quando teve início a avaliação no Estado. 

No relatório, o objetivo para o ano de 2018 é alcançar a meta de 100% de municípios com o índice de padrão desejável de alfabetização no 2º ano do ensino fundamental. Ao todo, 182 cidades já estão dentro do objetivo, restando apenas os municípios de Icó e Umari. 
Houve também uma redução de 13 para 6 no número de cidades abaixo do padrão intermediário de matemática no 5º ano.

O desafio “mais ousado”, segundo Camilo Santana, é de tirar os 151 municípios do nível crítico em matemática no 9º ano. Atualmente, 32 cidades estão no nível intermediário e apenas uma está no padrão adequado. “A meta para 2018 é reduzir em 50% o número de cidades no nível crítico”. 
  
O número de municípios com os melhores padrões na língua portuguesa no 5º ano subiu de 45 para 54 em 2017. Camilo também afirmou que todos deveriam se sentir “orgulhosos” porque o Ceará seria uma referência em educação no Brasil. “Nenhum estado ou país cresceu sem aumentar o nível de ensino. Esse é o caminho”. 

Camilo também destacou que outro objetivo para este ano é garantir que o aluno não abandone a escola. “A fase mais crítica do estudante é quando ele sai do ensino fundamental e passa para o médio. A taxa de desistência é maior nessa transição”.  O governador afirmou que, diante desta situação, ele quer transformar o programa “Cheguei Ensino Médio” em política estadual.

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