domingo, 3 de dezembro de 2017

Temer supera Dilma e índice de reprovação chega a 73%, segundo Datafolha

Apenas 5% aprovam o governo, avaliando como bom ou ótimo ( Agência Brasil )
por Redação Diário do Nordeste/Datafolha
O presidente da República Michel Temer (PMDB) atingiu mais um índice histórico em seu governo. A gestão é considerada ruim ou péssima por 73% da população brasileira, índice este o mais alto de reprovação desde a redemocratização do País, segundo o Datafolha. A marca pertencia à ex-presidente Dilma Roussueff (PT), em agosto de 2015, com avaliação de 71% considerando a gestão ruim ou péssima. 

Aprovação do governo Temer

Ruim ou péssimo: 73%

Bom ou ótimo: 5%

Regular: 20%

Não opinaram: 2%

Em julho do ano passado, apenas dois meses após assumir a Presidência no lugar de Dilma, Temer possuía 31% de reprovação. Desde então, o índice apenas sobe.

Na região Nordeste, a reprovação ao governo Temer atinge 84%. Entre os mais velhos, fica abaixo da média, em 65%.

De 0 a 10, o desempenho de Temer à frente do governo até o momento tem nota média 2,5. No início de seu mandato, tinha média 4,5.

Dentre as áreas de responsabilidade do governo federal, os brasileiros consideram a saúde como o principal problema. Conforme a pesquisa, 24% apontam o tema como o de maior gravidade, superando até a corrupção (18%) e o desemprego (18%). Na sequência aparecem educação (10%), segurança (10%), e economia (6%).

A saúde é vista como maior problema do país por 27% das mulheres, e por 20% dos homens. Entre os menos escolarizados, 25% apontam a saúde, e 23%, o desemprego. Na parcela dos mais escolarizados, 22% acreditam que seja a corrupção, 19%, que seja a educação, e 19%, que seja a saúde (a taxa do desemprego, no grupo, cai para 8%). 

Também há diferença entre o que pensam os mais pobres (25% apontam saúde, 22%, o desemprego, e 14%, a corrupção como principal problema do país) e os brasileiros de renda familiar mais alta. 

Entre quem obtém de 5 a 10 salários, por exemplo, 24% veem a corrupção como principal problema, e na sequencia aparecem saúde (18%) e educação (16%), com 11% apontando o desemprego. Entre quem tem renda superior a 10 salários, 26% indicam a saúde, 23%, a corrupção, e 17%, a desigualdade, com a falta de emprego ficando com 7%.

Nenhum comentário:

Postar um comentário