segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Camilo diz que meta do Estado é diminuir fila de espera por cirurgias eletivas a partir de 2018

Além de já ter recebido a autorização da Assembleia, Camilo também reforçou que já possui os recursos necessários para a contratação do serviço privado de saúde que realizará as cirurgias ( Foto: Saulo Roberto )
Diário do Nordeste
O governador do Ceará, Camilo Santana, reforçou nesta segunda-feira (18) uma meta ambiciosa para o próximo ano: diminuir a fila de espera por cirurgias eletivas a partir de 2018. Segundo o gestor estadual, atualmente, cerca de 15 mil pessoas aguardam a realização de algum procedimento cirúrgico na saúde pública do Estado, que não tem conseguido atender todas as demandas. Diante da situação, o governo lançará, ainda neste ano, um edital para contratar serviços privados que auxiliarão neste tipo de atendimento.

"Na semana passada, a Assembleia (Legislativa) já aprovou uma autorização que permite (ao Governo do Estado) contratar serviços privados para reduzir e finalmente eliminar a fila por cirurgias eletivas, que não são emergenciais. Acredito que esta parceria vai contribuir bastante para que as pessoas tenham uma acesso mais rápido a este tipo de ação", destacou Camilo, em visita ao Sistema Verdes Mares.

Além de já ter recebido a autorização da Assembleia, Camilo também reforçou que já possui os recursos necessários para a contratação do serviço privado de saúde que realizará as cirurgias, algo que deve acontecer ainda neste mês de dezembro, conforme diz. "Estou com o dinheiro garantido e vamos focar nesta meta para eliminar a fila até janeiro. Há famílias que estão há mais de um ano à espera de uma cirurgia. Queremos agilizar este processo", reforçou.

Avanços na saúde

Questionado sobre a situação da saúde pública do Estado, Camilo afirmou que ainda há muito o que evoluir, mas destacou as melhorias na área ao longo dos últimos anos. "Está bom? Não. Precisa melhorar? Precisa muito, mas vale destacar que já tivemos muitos avanços no Ceará. Há alguns anos, por exemplo, não tínhamos nenhuma Policlínica, agora são 21; não havia UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), hoje são 29; nenhum Centro de Especialidades Odontológicas, agora temos 19; e ainda há os três hospitais no Interior, que melhoraram o atendimento em diversos municípios", pontuou o governador.

Conforme Camilo, o Estado deve encerrar o ano com R$ 250 milhões a mais investidos na saúde, na comparação com o ano passado. Segundo ele, a falta de medicamentos e materiais em alguns hospitais do Estado, como o Hospital de Messejana, que tem passado por sérias dificuldades para atender a população, não está relacionada ao corte de custos, mas a problemas de abastecimento e fornecedores. 

"Um hospital tem cerca de 15 mil itens. Não tenho como dizer que não vamos ter problemas de fornecimento, pois provavelmente vamos ter. O que cabe a nós é manter os investimentos e cobrar dos fornecedores os produtos necessários para o atendimento à população. Problemas nós vamos ter sempre, principalmente em época de crise, onde as pessoas procuram mais os serviços de saúde pública", ressalta.

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