Situação do açude Castanhão, no Ceará, é crítica |
Diário do Nordeste
O clima seco não deve dar trégua no Ceará, durante o último trimestre de 2017. A ausência de chuvas vem baixando o nível dos reservatórios de abastecimento do Estado. O açude Castanhão pode chegar a 2,5% da capacidade no início de 2018, conforme projeções do Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
Atualmente, o açude tem apenas 3,97% da capacidade, segundo dados do Portal Hidrológico da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). Para a Região Nordeste como um todo, o Grupo do Ministério indica que o volume hídrico armazenado diminuirá entre 2% e 5%, aproximadamente, ainda que as chuvas ocorram dentro da normalidade.
A probabilidade é de 40% de chuvas abaixo da média nos meses de outubro, novembro e dezembro, para toda a Região, de acordo com a previsão sazonal. Segundo o estudo, há possibilidade de 35% de chuvas dentro da média histórica e apenas 25% de chuvas acima da média. Também existe maior probabilidade de ocorrência de temperaturas acima da normal climatológica.
La Niña
No entanto, o boletim também informa o surgimento de anomalias negativas de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) no Oceano Pacífico. Segundo o Grupo, as anomalias sinalizam o possível desenvolvimento de um evento de La Niña nos meses subsequentes.
O La Niña é um fenômeno climático que tende a aumentar a ocorrência de chuvas ao norte da Região Nordeste, que corresponde aos estados do Ceará, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte.
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